Terra Brasileira
Brasil Folclórico
folclore
modus Transporte
artesanato culinária
literatura Contos lendas mitos
música danças religiosidade tipos ofícios contatos
Loja

Danças e
Festas Folclóricas
Danças e Festas
Ciclo Carnavalesco
Ciclo Junino
Ciclo Religioso
 Çairé
 Catôpe
 Congos
 -Congo de Mato Grosso
 -Congo de Arturos
 Cavalhadas
 Dança de São Gonçalo
 Danças dos Orixás
 Festa ou Folia do Divino
 Guerreiro
 Marambiré
 Marujada
 Moçambique
 Reisado e Folia de Reis
 Outras danças
Ciclo do Gado
Norte
Nordeste
Centro-Oeste
Sudeste
Sul
Danças comuns a várias regiões  brasileiras

Congo de Arturos - MG
Na comunidade de Arturos, o Congo segue à frente, abrindo caminho para o Moçambique porque, segundo contam, foi o Congo que tentou resgatar Nossa Senhora do Rosário das águas do mar.

O conjunto do Congo se caracteriza por movimentos com deslocamento laterais. O dançarino cruza pernas e pés, fechando a ação com o encontro dos pés no centro do corpo, em contato com o chão. Nos cruzamentos, pernas e pés se abrem com o auxílio do metatarso, e voltam a se fechar com o apoio dos calcanhares.
Em sintonia com o espaço e o canto, a articulação dos joelhos marca a torção da bacia. O cóccix se mexe em espiral e os pés se acentuam, se fixam, induzindo a atividade do quadril. Ocorre uma torção do eixo do corpo, que entra e sai pela força do movimento que acontece da cintura para baixo.
A pulsação vira ginga, com transferências de um lado para o outro do corpo. Para os giros, é preciso flexionar mais os joelhos. No impulso, o chão funciona como base geradora de energia. 
Congo de Arturos
Congo de Arturos - Comunidade dos Arturos, Belo Horizonte, MG
O Congo se destaca pelo dança saltitante, os pés libertos impulsionam o corpo para cima todo o tempo. É uma oposição complementar ao movimento do Moçambique.
No Congo dos Arturos se destacam dois movimentos coreográficos: a “Gira de Mané Calunga” e a “Roda de Roubar Capitão”.

A “Gira de Mané Calunga” tem quatro etapas: começa com duas alas dançantes e mistas, de frente, com os capitães no meio, um em cada extremidade. Ambos, num desenho oval, trocam várias vezes de posto, pulando e gingando, enquanto as filas dançam em deslocamentos laterais, cada um no seu lugar. Quando cada capitão vai para o primeiro lugar de sua ala, começa a trança, em movimento ondular. Voltam para os lugares iniciais para uma troca de lugares: os capitães se trocam na direção norte-sul, e os dançarinos reduplicam o giro nosentido leste-oeste.
A “Roda de Roubar Capitão” parece com o “Jogo de Roda” infantil. Forma-se um círculo, com um capitão no meio e outro capitão fora. A roda gira, o capitão de fora tenta entrar, se atirando nos braços da roda. Quando consegue, prende o capitão de dentro. Elege-se um Embaixador, que vai negociar soltura do capitão que, então, regressa a seus aliados.


Fonte : Dicionário do Folclore Brasileiro - Câmara Cascudo, Rio de Janeiro: Ediouro Publicações S.A. sem data


Danças Folclóricas

Deixe seu comentário: Deixe seu comentário:
Correio eletrônico Facebook
Livro de visitas Twitter