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Danças e Festas Folclóricas |
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A do Indígena Peri trata
da prisão de um indígena forte e inimigo, que tenta entrar no arraial
dos guerreiros.
O indígena e seus vassalos trocam embaixadas diversas com os
guerreiros. Os embaixadores
intermediam, mas o indígena é cercado e há muitas lutas. Caído, o
indígena continua
a lutar, mas é aprisionado pelas espadas dos guerreiros. Depois é solto
e a dramatização acaba.
A parte da Lira conta como, ameaçada de morte pela Rainha, que tem ciúmes dela com o Rei, ela não aceita a proposta de casamento que o caboclinho lhe faz, com o intuito de salvá-la. Desolado, ele a mata. Mas, pelas artes do Mateus, o personagem que às vezes funciona como feiticeiro, a Lira é ressuscitada com um remédio milagroso, e sai dançando. A diferença fundamental entre o Guerreiro e Reisado é que no Guerreiro os personagens das partes já constam como figurantes desde o início da exibição. Ambos são folguedos do ciclo natalino. Há muitos personagens: Contramestre, dois Embaixadores, General, dois Mateus, dois Palhaços (às vezes uma Catirina), Sereia, Estrela de Ouro, Estrela Brilhante, Estrela Republicana, Banda da Lua Borboleta, além do Rei, Rainha, Lira e o Indígena Peri. Com a função de estrategista, o General é uma figura retirada das Cheganças. Catirina, versão feminina dos Palhaços, sempre interpretada por homem vestido de mulher, traz seu filho, um boneco Borboleta, personagem dos Pastoris, traz a borboleta no diadema e não nas asas. Mateus, espécie de bufão, com a cara pintada de carvão, sempre armado com tranças de cebola, enxota os moleques. Os Palhaços, pintados de branco e vermelho, correspondem aos Pierrôs. A Sereia se distingue pela sereia do seu diadema, mesmo lugar onde a Estrela de Ouro traz a sua identificação. Aos espelhos que adornam os figurinos do Guerreiro é atribuída função mágica: a de refletir todo o mal ou todo o bem que neles bater. |
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