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Danças e Festas Folclóricas |
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A dança é precedida por
um ato litúrgico sem comunhão e oficiada por
um dos participantes. Os instrumentos e adereços são colocados no altar
e retirados ao final da cerimônia. Para organizar, cantam “Forma,
Forma” e, quando o grupo está pronto, entoam “Deus te Salve”. A
cantoria, não dançada, é assistida por todos, dentro e fora da capela.
A dança começa ao som de “Atirei peça de Légua”. Formam-se duas rodas, uma com o Rei e as Rainhas e outra com os Valsares e o Contramestre. Depois, as rodas se desfazem e os Valsares retomam a forma original de duas alas, enquanto o Rei e as Rainhas fazem evoluções, com ritmo bem marcado, de frente para os Valsares e Contramestre, que também dançam. Os Valsares, nas suas alas, aproximam-se e afastam-se lateralmente, orientados pelo Contramestre. O Rei se desloca para a esquerda, é seguido pelos Valsares da direita, enquanto, enquanto a Rainha Mestra se desloca para a sua direita, acompanhada pelos Valsares da ala esquerda. As demais Rainhas permanecem nos seus respectivos lugares. As duas filas que se formaram caminham no sentido inverso ao da arrumação original, dando pequenos saltos ritmados. Passam por trás do Contramestre e retornam a posição inicial. Antes que a música termine, as alas dos Valsares se unem em fila única e, imediatamente, voltam à posição inicial. Nesse momento, o Rei levanta a sua Vara de Condão e grita para o Contramestre: -“Eh! Savá! Quem faltou, oficial?” A dança termina. Quando o grupo sai da capela em cortejo, acompanhado pelo povo, canta-se “Adeus, Adeus” ou “Ora Marcha, Marcha”, chamados “cantos de saída”, entoados também quando o grupo sai dos lugares que foi visitar. Fonte : Danças Populares Brasileiras
/ coordenação de Ricardo Ohtake, pesquisa de Antonio José Madureira,
texto de
Helena Katz, consultor Terson da Costa Praxedes, Porto Alegre - RS - Projeto Cultural Rodhia, 1989 |
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