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Danças e
Festas Folclóricas
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Danças comuns a várias regiões  brasileiras




Danças e Festas Folclóricas
Festa Festas

Reunião alegre de pessoas para celebrar algum acontecimento. No ambito familiar temos as festas de aniversário, noivado, casamento, bodas, etc., em que participam amigos e familiares; no ambito social temos as formaturas, a festa do padroeiro da cidade (festa da igreja, quermesse, etc) e do país, as festas de aniversário da cidade e do país (Festa Nacional). Temos ainda as festas religiosas, ciclo natalino (ver Religiosidade).

No ciclo carnavalesco temos: os desfiles das Escolas de Samba no Rio de Janeiro e em São Paulo; o Frevo em Recife e Olinda (Pe); os Maracatus de Pernambuco; os Trios Elétricos e os Afoxés na Bahia; os Bonecos Gigantes de Olinda e os blocos carnavalesco em diversas cidades brasileiras.

Com a Páscoa encerramos este ciclo (ver Religiosidade/festas religiosas).

No ciclo Junino temos as festas Juninas (Junho) e festas Joaninas (Capela ou festa de São joão), as quermesses, as quadrilhas e as fogueiras; (os balões estão fora de moda por questões ambientais, por risco de causar incendios); o Festival Folclórico de Parintins (Am) e o Bumba meu Boi no Maranhão.

Danças

A dança, pode-se dizer, é um fato folclórico completo, pois possui todas as suas principais características. É a manifestação espontânea de uma coletividade, sendo portanto coletiva e aceita pela sociedade onde subsiste. Tem como cenário normal as ruas, largos, praças públicas e possui estruturação própria através da reunião de seus participantes e ensaios periódicos. As danças brasileiras, não só pela quantidade e variação, como pela sua freqüência, são as expressões mais fiéis de nosso espírito musical.

Desde a mais alta antiguidade, a dança esteve sempre presente. Entre os povos não letrados existe uma série de danças, como as de caça, de máscaras, guerreiras, nupciais, de iniciação, fúnebres, medicinais, de colheitas, religiosas, lúdicas, etc. As danças folclóricas existem em quase todos os países do mundo. Muitas delas são ligadas a manifestações de culto. Outras evocam fatos épicos, acontecimentos dignos de serem periodicamente rememorados como exemplos de coesão social. 
Samba de Roda
Samba de Roda
Outras servem de atos propiciatórios, ou a tarefas de trabalho coletivo, ensinando a alegria da cooperação. De qualquer maneira, apresentam incomparável valor folclórico, visto que conjugam os mais diversos aspectos da vida cotidiana, associando a música ao gesto, à cor, ao ritmo, ao sentido lúdico e utilitário, à graça dos ademanes e aos atributos da resistência física em manifestações de saúde, alegria e vigor.
Maracatu
Maracatu
Classificação:
As danças folclóricas podem ser classificadas coreograficamente, conforme o número de participantes, em: solistas, quanto existe um só dançador, como no frevo; de par enlaçado, como a valsa; de par solto, como a chimarrita, podendo haver aquelas em que o par se enlaça e se separa conforme as marcações, ex.: ciranda, quadrilha.
Algumas danças, como as primitivas, são de roda, pois nelas os participantes fazem roda, ficando o dançador ou o par no centro, como no caso do samba de roda ou batuque. Existem ainda as que, sendo de par, os pares giram em roda, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, como o jongo. Existem também as de fileiras em que os dançadores se colocam uns atrás dos outros em duas filas que se defrontam, como na dança de São Gonçalo.

Quanto à motivação as danças podem ser:
Religiosas: Santa Cruz, São Gonçalo, Cururu.
Funerárias: Axexê.
Mímicas: quando os dançadores imitam alguma coisa.
Lúdicas: como as danças de roda das crianças.
Profanas: Fandango, Quadrilha, Jongo, Batuque, Coco.
Guerreiras: como Congada, Mouros e Cristãos.
Dramáticas: Cheganças, Maracatu, sendo algumas também de cortejo.

Quanto à movimentação, elas podem ser: tranqüilas, agitadas e frenéticas, sendo do último tipo as danças mágico-religiosas dos ritos primitivos, como os do candomblé.
As danças folclóricas geralmente são acompanhadas por instrumentos ou conjuntos instrumentais e por palmeados e sapateados, sendo que em algumas delas enquanto se canta não se dança e noutras os tocadores não dançam.
Nada melhor do que uma dança folclórica para traduzir, num esboço, a fisionomia típica de certa época ou de certa sociedade. É, pois necessário que as danças brasileiras sejam mais estudadas e protegidas a fim de defender do esquecimento nossas tradições populares.


Fonte : Folclore Brasileiro / Nilza B. Megale- Petrópolis: Editora Vozes, 1999.


Danças Folclóricas

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