|
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Volta para Modus
|
|
Jogando Ossinhos na Grécia Vaso grego, Museu Nacional de Nápoles |
Os Gregos
e os Romanos aprenderam provavelmente este jogo com os Egípcios
que, inicialmente, utilizavam ossinhos para conhecerem o futuro. Ao perderem o caráter sagrado, os ossinhos foram os instrumentos de um jogo de azar antes de se tornarem um jogo de destreza. A cada um dos seus lados, como ao dos dados, era atribuído um valor particular, mas algumas combinações davam mais do que o total dos pontos conseguidos. Os Gregos eram seus adeptos apaixonados. Homero, na Ilíada, canta, por intermédio da sombra de Pátroclo, que Aquiles matou o filho de Anfidamas depois de ter discutido com ele durante uma partida de ossinhos. E Plutarco conta que o general ateniense Alcibíades, ainda criança e brincando no meio da rua, pediu a um condutor de carro que parasse a fim de poder apanhar os ossinhos que iam ser esmagados. Perante a recusa, a criança não hesitou em deitar-se atravessada no caminho, ordenando ao condutor que passasse sobre o seu corpo. O homem, aterrado, parou os cavalos. |
|
|
Em
Rodes,
um tal Hegesiloco e amigos designavam como aposta das suas partidas de
ossinhos a mulher de um dos seus concidadãos. O vencido comprometia-se
deste modo, fossem quais fossem os riscos, a raptar a esposa indicada e
a pô-la nas mãos do vencedor.
Parelhas Enquanto lança ao ar o quinto ossinho, como anteriormente, o jogador volta, com a mão esquerda, um, dois, três, depois quatro ossinhos ao mesmo tempo para o lado da palma. O Passe O jogador forma um círculo, colocando as pontas do polegar e indicador e dobrando os outros dedos, depois de ter lançado ao ar o quinto ossinho, apanhar um dos que estão colocados na mesa, passá-lo para o poço formado pela mão esquerda e agarrá-lo com a mão direita ao mesmo tempo que o outro ossinho. Recomeçar a mesma manobra com os três ossinhos restantes. O primeiro que terminar estas diferentes provas ganhou. Fonte
: Jogos de Salão / Martine Basset-Clidière,
tradução de Ana Rabaça. Portugal: Publicações
Europa-América, Ltda, 1991.
Cinco Marias (jogo dos ossinhos): ilustração de Heliana Brandão, publicada em O Livro dos jogos e das brincadeiras: para todas as idades / Heliana Brandão, Maria das Graças V. G. Froeseler. - Belo Horizonte: Editora Leitura, 1997. Ilustração do Vaso Grego publicado no Dicionário do Folclore Brasileiro / Câmara Cascudo. - Rio de Janeiro: Ediouro Publicações S.A. sem data |
Deixe seu comentário: | Deixe seu comentário: | |
Correio eletrônico | ||
Livro de visitas |