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Jogos Infantis: Bolinhas de Gude
            Brinquedos do Folclore Brasileiro
Jogo infantil, com bolinhas de vidro, que se devem fazer entrar em buracos (caçapas), ganhando o jogador que chega em primeiro lugar, de volta ao primeiro buraco.
Em partes diversas do Brasil é conhecido por bolita, búraca, búrica, firo.
A origem das bolas de gude se confunde com a das civilizações. Exemplares delas foram encontrados em escavações arqueológicas no Egito e no Oriente Médio com datas de até 4000 AC.

Os antigos gregos tinham vários jogos usando bolas de gude e os romanos tornaram populares pelo resto do mundo essa forma de divertimento. Mais recentemente elas foram citadas na obra de Shakespeare e retratadas pelo pintor Pieter Bruegel.
Bolinha de gude
Bolinha de Gude No início elas podiam ser feitas de pedra, madeira, argila ou autêntico mármore. Mas no século XV elas começaram a ser feitas de vidro em Veneza e na Boêmia. No século XVII apareceram bolas de gude de porcelana e louça. As bolinhas de aço nunca foram bem recebidas, pois, ao enfrentar bolas de outro material, causavam danos nas demais. As bolinhas de hoje são multicoloridas. Bolinha de gude

Bolinha Box

São quatro buracos, na terra, que se chamam birocas ou box. Os jogadores, dois, três ou quatro, jogam suas bolas até a primeira biroca. Quem ficar mais perto, inicia jogando. Ele tem de colocar sua bola na primeira biroca, depois na segunda, terceira e quarta, ficando pronto para “matar” as demais. Se o jogador erra um lance de uma biroca para outra, começa a jogar o segundo colocado na escolha de saída.
Quando um jogador cumpriu as quatro birocas sai para “matar” e quem ele acertar com sua bolinha é eliminado do jogo.
Em outro sistema, o jogador sai da quarta biroca para a primeira e faz todo o percurso até ter condições de “matar”. 

Triângulo

O triângulo exige habilidade e perfeição do jogador.
Faz-se um triângulo no chão. São colocadas bolinhas, dentro da área ou dos ângulos. Quem coloca a sua bola mais perto começa a jogar e a tentar acertar as bolas adversárias para fora do triângulo, ganhando-as. Termina o jogo quando não há mais bolas no triângulo.
A aposta é feita com bolinhas e jogam-se quantas quiserem os participantes.
 

Barca

Guilherme Santos Neves (O Jogo do Gude, Folclore, números 7-8, Vitória, Espírito Santo, julho-outubro de 1950) estudou o jogo com pormenores e fixando as variantes locais.
Há a barca, um grande oval, riscado no chão, onde deixam as bolinhas convencionadas, as próprias e as do adversário, e à distância de dois a três metros traçam o ponto, risco paralelo à posição das bolas da barca.
Escolhido quem jogará primeiro, pela maior ou menor aproximação da bolinha privativa, a jogadeira, atirada na direção do ponto, o brinquedo consiste, com suas regras e exigências, em tirar da barca, à força dos toques da jogadeira pessoal, uma a uma das bolinhas que lá ficaram.
Parece ser uma variante do velhíssimo jogo português do truco, fito ou arraioula, registrado por Jaime Lopes Dias (Etnografia da Beira, VI, 148-149, Lisboa, 1942). Há variantes por toda a Europa.
 

O jogo do papão

O jogo do papão consiste em fazer três buracos no chão, formando um triângulo de uns três metros de lado. O jogador que conseguir dar as três voltas será o papão, dispondo de poderes para matar seus adversários e tendo a vantagem de possuir ainda todas as imunidades.

O folclore do papão transfere-se para um jogo tradicional, o jogo de bolinhas de gude, criando uma variante que recebe a denominação da figura temida, do poderoso papão, comedor de criancinhas, capaz de matar todos apenas com um toque.
Renato José Costa identificou este jogo de bolinha de gude em Vitória, Espírito Santo.

Fontes : Dicionário do Folclore Brasileiro / Câmara Cascudo. - Rio de Janeiro: Ediouro Publicações S.A. sem data
Todos os Esportes do Mundo / Orlando Duarte. - 1ª ed. - São Paulo: Makron Books, 1996.
Jogos Infantis / Tizuko Morchida Kishimoto – Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.
Jogo de gude: ilustração de Robson Minghini, publicada no Calendário 2003 da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.


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