Jogos
Infantis: A
Influência Portuguesa
As
lendas das cucas, bichos-papões e bruxas, divulgadas pelas avós
portuguesas aos netinhos e pelas negras, amas de sinhozinhos,
acompanham
a infância brasileira e penetram em seus jogos. Em
Vitória,
Espírito Santo, Renato José Costa (1950) identifica o personagem
papão, em jogo de bolinha de gude: O jogo do papão.
As
lendas das cucas, bichos-papões e bruxas, divulgadas pelas avós
portuguesas aos netinhos e pelas negras, amas de sinhozinhos,
acompanham
a infância brasileira e penetram em seus jogos. Em Vitória,
Espírito Santo, Renato José Costa (1950) identifica o personagem
papão, em jogo de bolinha de gude: O jogo do papão.
Fiel
retrato de uma casa brasileira, circa 1814-1816:
Aquarela de Joaquim Candido Guillobel (1787-1859); foto de Vicente de
Mello,
publicada em Iconografia do Rio de Janeiro 1530-1890,
vol II. Rio
de Janeiro: Casa Jorge Editorial, novembro de 2000. Copyrigh herdeiros
de Gilberto Ferrez, 2000. |
É
muito provável, também, que as estórias de bruxas
tenham estimulado a criação do personagem bruxa para ser
o pegador, em brincadeiras de pique.
Garcia
e Marques (1989, p. 44) descrevem, na obra Jogos e Passeios
Infantis,
o jogo colhido entre 1979 / 1988, brincado por crianças entre 5
e 10 anos em praças, calçadas, pátios e parques de
Porto Alegre (Rio Grande do Sul) e que consiste em um dos participantes
ser escolhido para ser bruxa. Este só inicia a
perseguição
após haver contado até vinte ou trinta, conforme a regra
estipulada. Quando a bruxa toca com a mão em
alguém,
deverá dizer: bruxa! Este será seu substituto
porque
seu toque mágico o transforma em bruxa.
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