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Jogam
impelindo com um único pé uma pedra chata até a Lua
e volvendo ao princípio do corpo, a primeira casa, sem socorrer-se
do outro pé. Apenas no descanso é permitido pôr
um pé de cada lado. A outra forma de jogar a amarelinha
é
colocar a pedra na primeira casa e ir saltando num só pé
através de todo o desenho e voltar. Passa a pedrinha para a segunda
casa e assim sucessivamente até a Lua e regresso
ao princípio.
Perde a vez de jogar quem tica (toca) o solo com os
dois pés
ou pisa na linha do gráfico.
A academia
ou cademia
é conhecida como amarelinha
ou marelinha
no
Rio
de Janeiro, maré
em minas Gerais, e avião
no
Rio Grande do Norte.
Na
Bahia
dizem pular macaco.
Em
Portugal: jogo
da macaca ou pular
macaca, jogar
macaca (Norte). Pela
Extremadura é jogo do homem.
Na
Espanha: cuadrillo,
infernáculo,
reina
mora, pata coja.
No
Chile
é a rayuela,
assim como no Peru. No Chile a conhecem também
por luche. Na
Colômbia é coroza
ou golosa.
Na
França
é marelle de onde
provém os nossos amarelinha
e maré.
Nos
Estados Unidos é jogo de Elementary and Junior High School,
e
tem
nome de hop scotch.
Maria
Cadilha de Martinez (Juegos y Canciones Infatiles de Puerto Rico,
68-69,
San Juan, 1940) o denomina La
Peregrina, dizendo-o (baseada no Onomasticon,
de Júlio Pólux, cap. 14) idêntico ao Jogo de Odres
dos romanos e as Ascólias
dos gregos, popularíssimo nas dionisíacas
campestres. Estes, pelo que vejo nos camafeus, era um jogo de
equilíbrio,
em cima de odres feito com a pele do bode e untados de azeite para que
melhor escorregassem os contendores.
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