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As
tribos “isoladas” eram as mais populosas, as que apresentavam maior
vigor físico e que melhor conservavam o patrimônio cultural. Em suas
aldeias se podiam encontrar alguns artigos industriais, como
instrumentos de metal, adornos e também, frequentemente, animais e
plantas cultivadas de origem alienígena. Todavia, estes elementos eram
obtidos através de guerra ou do escambo com tribos vizinhas e, às
vezes, como produtos de saque a núcleos pioneiros.
Das 105 (cento e cinco) tribos isoladas em 1900 assim se distribuíam em 1957: 33 (trinta e três) tribos permaneceram isoladas, 23 (vinte e três) entraram em convívio intermitente, 13 (treze) em convívio permanente, 3 (três) se integraram e 33 (trinta e três) foram levadas ao extermínio. Em 1996, em reportagem de Ulisses Capazoli, se constata a presença de 60 (sessenta) grupos isolados e em 2000, segundo o Instituto Socioambiental: “há pelo menos 42 evidências de INDÍGENAS ISOLADOS, assim chamados aqueles cujo contato regular com agências indigenistas, especialmente a agência governamental, não foi estabelecido e anunciado publicamente. Exceto uma em Goiás (supostamente Avá-Canoeiro), todas as demais estão localizadas na Amazônia Legal (AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO e RR). A FUNAI tem um departamento de Indígenas Isolados que, em abril de 2000, era responsável por seis “Frentes de Proteção Etno-Ambiental”: Avá-Canoeiro (GO), Rio Envira (AC), Guaporé (RO), Rio Madeirinha (RO/MT), Rio Purus (AC) e Vale do Javari (AM).” |
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Fontes : Os
Índios e a Civilização / Darcy
Ribeiro. - São Paulo: Círculo do Livro S.A. s/data
Povos Indígenas no Brasil,
1996-2000 / Carlos Alberto Ricardo (editor). – São Paulo:
Instituto Socioambiental, 2000
Foto indigenas isolados : Por Gleilson
Miranda/Secretaria de Comunicação do Estado do Acre -
http://www.acre.gov.br/
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