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Foi o que aconteceu.
Após muitos conflitos e
ataques, os Kaingang resolveram propor a paz. Mas a esta altura estavam
reduzidos a pouco menos de duzentos indivíduos.
A Estrada de Ferro Madeira – Mamoré, na Amazônia, foi inaugurada em 1912, quando já ocorria o declínio do ciclo da borracha. Trabalharam na sua construção nordestinos, bolivianos, ingleses, estadunidenses, pessoas do mundo inteiro. Foi tal a mortandade, em decorrência das doenças e das condições sanitárias, que na época dizia-se que cada dormente representava um trabalhador morto. As estradas de ferro atenderam a interesses econômicos do governo, dos fazendeiros e das empresas de colonização e cortaram as terras dos povos indígenas, facilitando a penetração do capitalismo e trazendo consigo a doença, a violência e a morte de tantos povos. |
Um grupo de Karipuna, ao lado de funcionários estadunidenses, da empresa responsável pela construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré. Foto de Danna Merril. 1912. |
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