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Os Kariri do São Francisco
vaqueiro
Os Kariri viviam, como alguns grupos Tupi, em aldeias cercadas para evitar os ataques dos inimigos. Além do arco, da flecha, do machado de pedra, criaram o tsoncupy, uma lança feita de pau-brasil, cujas pontas terminavam em forma pontiaguda, e a azagaia, com qual lançavam pequenos dardos. Como afirmou um historiador, esses dardos eram lançados "com tal velocidade que não encontrando nenhum osso, atravessavam o corpo de um homem".

Tal como os Tupi, eram um povo dos rios. Além de serem habilidosos remadores, eram exímios nadadores. Desde a mais tenra idade a criança era jogada na água para aprender a nadar.

Ao nascer, o menino era esfregado com a pele do porco-do-mato, animal protetor do grupo, e lavado com aluá, cauim feito de milho ou mandioca, para que no futuro fosse bom caçador e grande consumidor da bebida.

Entre as entidades veneradas pelos Kariri destaca-se Nhinhó, criador do mundo e do povo Kariri; Badzé ou Padzu, deus da floresta e do fumo que teve dois filhos: Poditã, deus da caça, e Warakidzé, deus da chuva.
Quem desrespeitasse essas entidades poderia receber um castigo de morte dado através do bisamu ou pajé.
Kariri
"Índio tapuia" (provavelmente Kariri) de Albert Ekhout, 1643, pintor holandês que demonstrou um registro cuidadoso dos detalhes tanto da etnografia quanto da botânica e da zoologia.
Observe na mão esquerda a zarabatana, arma tradicional desse grupo
Um dos principais rituais era o do Warakidzã, que durava de três a quatro dias e ocorria na época do amadurecimento do coquinho do ouricuri, alimento preferido do porco-do-mato. Nessa ocasião, Warakidzé descia da estrela Orion, como "encantado", na figura de um jovem formoso, exigindo enfeites de penas e determinando a perfuração dos lábios dos adolescentes.

Fonte: Brasil Indígena: 500 anos de resistência / Benedito Prezia, Eduardo Hoomaert. - São Paulo: FTD, 2000


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