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O Povo Sertanejo
vaqueiro

Do contato entre brancos e indígenas do Nordeste formou-se um povo mestiço, o sertanejo, que vai lidar com gado e aprender a arte do couro e do tratamento da carne de charque. Acostumado a longas caminhadas, dormindo em rede, comendo feijão, carne-de-sol, farinha de mandioca e vivendo no isolamento silencioso da enormidade das distâncias.

O pasto do sertão é ralo e as águas raras; os currais estão dispersos nas grandes sesmarias - os atuais latifúndios -, criadas com o trabalho e o suor do sertannejo e com sangue dos povos indígenas.
Sertanejo
O vaqueiro sertanejo
O vaqueiro nordestino - baiano, piauiense ou cearense -, com seu tipo característico, representa o sertanejo, que em grande parte esqueceu suas origens nativas, muito embora conserve viva a cultura indígena.

Essa alma indígena se manifestará mais tarde nos movimentos religiosos de Antônio Conselheiro e do Padre Cícero. O Nordeste indígena foi abafado, mas não destruído.

Além dos aspectos estritamente econômicos da utilização do gado bovino no nordeste, a pecuária assume, na História brasileira, uma grande importância: o boi representou um dos mais significativos elementos da penetração, conquista e povoamento do interior do Brasil, principalmente do sertão nordestino.

Do começo do século XVII até meados do século XVIII o sertão nordestino, da Bahia até ao Maranhão, foi devassado e ocupado pelas fazendas de criação bovina.

Aqui surge a figura do vaqueiro, que se apresenta como um elemento a mais, na pouco complexa sociedade colonial.
Tratava-se de homens livres não-proprietários de terras, que se encarregavam das boiadas, quase sempre pelo sistema de "partilha", recebendo certo número de reses, como pagamento pelo serviço prestado aos donos do rebanho - em geral o acordo era feito na base de um quarto do número total de cabeças, após cinco anos de serviço.


Fontes:  Brasil Indígena: 500 anos de resistência / Benedito Prezia, Eduardo Hoomaert. - São Paulo: FTD, 2000
Brasil História - Texto e Consulta: 1 Colônia / Antonio Mendes Jr., Luiz Roncari e Ricardo Maranhão - São Paulo: Editora Brasiliense, 1979.


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