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Esta
terra tem dono. Ela foi dada por Deus e São Miguel!
Esse grito de resistência, lançado pelos Guarani, espalhou-se por todas as reduções, que se prepararam para a guerra. A repressão foi dura, pois neste momento se uniram os exércitos portugueses e espanhóis. Mesmo com a participação direta de vários jesuítas, os Guarani não conseguiram impor-se às forças inimigas. Resistiram até 1767 graças às táticas de guerrilha. Sepé Tiaraju foi morto numa emboscada, um dia antes da grande batalha de Cayboaté, onde morreu o líder Nicolau Languiru e mais de mil Guarani. Perdida a guerra, os indígenas e os padres abandonaram as aldeias e passaram com os sobreviventes para o lado paraguaio. Vendo que a presença dos jesuítas dificultava o controle da região, o rei de Espanha os expulsou das províncias platinas em 1768, acabando com um trabalho de quase 160 anos em mais de sessenta aldeias cristãs fundadas nesse período. Em 1777 foi assinado o Tratado de Santo Ildefonso, que anulava o Tratado de Madri e propunha novas fronteiras. Expulsos de suas terras, os Guarani se espalharam pela Argentina, Paraguai e Brasil, misturando-se com a população de origem européia. Líderes da Guerra Guaranítica Sepé Tiaraju - Corregedor da Missão de São Miguel e cacique-geral da Guerra Guaranítica, morto em 1756. Nicolau Languiru - Corregedor da Missão de Concepción, sucedeu Sepé no comando geral da guerra. Morreu em 1756 na batalha de Cayboaté. Cristóforo Acatu, Bartolomeu Candiú e Tiago Pindó - Caciques das reduções de São Luís e Santo Ângelo, respectivamente. Miguel Javat - Corregedor da Missão São Luís e um dos primeiros a comandar a rebelião Guarani. |
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