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Bem vindo ao Brasil Indígena

Muiraquitã
Muiraquitã
Nota: Nos assuntos que trataremos neste sítio, não utilizaremos a palavra “índio”, sempre que possível será substituída pela palavra “indígena”. Quando os primeiros conquistadores europeus chegaram nestas terras acreditavam ter chegado às Índias, daí o termo “índio” para denominar os nativos aqui encontrados. Uma vez que já sabemos que aqui não é “as Índias”, não tem mais sentido continuarmos a repetir o termo “índio”. Alguns textos utilizam a palavra “ameríndio”, raros
utilizam “nativos”, alguns utilizam “indígena”; em alguns textos do período colonial, os portugueses chamavam os indígenas de “pretos”; a maioria usa o termo “índio”. Este termo está tão enraizado em nossa cultura que alguns indígenas, eles próprios, se auto denominam “índios”. Parece que apenas os mais engajados politicamente se auto denominam “indígenas”.
A palavra “indígena” provém do latim indigena, de indu, “dentro”, e geno, “gerar, dar à luz”, significando “natural do próprio país, nativo”. Portanto optamos por ‘indígena” por ser mais apropriado por dois motivos: primeiro porque é o termo utilizado pelos países da América Espanhola quando se referem aos povos nativos da América Latina e em segundo porque o termo “nativo” é mais utilizado na América do Norte; sempre que lemos ou ouvimos a palavra “nativo” nos remete à ideia dos povos indígenas existentes naquela região. Uma vez esclarecido isto podemos começar.
Introdução:

Quando os conquistadores aqui chegaram, calcula-se que havia cerca de um milhão de indígenas no Brasil, outras fontes chegam a até cinco milhões de indígenas.
Pertenciam ao grupo mongolóide, e provavelmente teriam vindo da Ásia através do estreito de Bering e da ilhas Aleutas.
Não utilizavam metais, mas praticavam a agricultura, a pesca e a cerâmica. Conheciam o fogo e teciam fibras vegetais. Pertenciam a cinco grandes grupos linguísticos e a pequenos grupos isolados: os Tupi-Guarani, que viviam ao longo da costa; os Jês, que viviam nos planaltos Central e Meridional e nas regiões já próximas ao litoral, no Espírito Santo e na região fluminense de Campos; os Aruák, da Amazônia ocidental, fabricantes da cerâmica marajoara, os Karib, da Amazônia setentrional, que se estendiam para o norte até as Antilhas ou mar das Caraíbas; os Karirí, do sertão do Nordeste, que se adaptaram à vida do pastoreio e desapareceram pela miscigenação; os Pano e os Tukâno, que vivem ainda hoje em áreas pouco acessíveis da Amazônia.

Os indígenas da costa foram logo dizimados pelas doenças adquiridas no contato com os europeus, pela escravidão e pelas guerras. Os que haviam fugido para o interior foram liquidados física ou culturalmente pela expansão colonial a partir do século XVII. No século XX, a colonização de regiões ainda selvagens da Amazônia desalojou muitos indígenas de seu habitat natural. Os conflitos e as doenças continuam reduzindo cada mais os povos sobreviventes.
Cerâmica Marajoara
Cerâmica Marajoara

Fonte: Sociedade e Cultura – Grande Enciclopédia Larousse Cultural. São Paulo: Nova Cultural, 1995


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