A
intensidade da ocupação foi responsável pela destruição quase completa
da Mata Tropical que antes recobria boa parte da região, sobretudo no
período da expansão da lavoura cafeeira, que aqui encontrou largos
trechos com clima e solos favoráveis. As áreas de cerrado no interior
do Estado de São Paulo, e mais recentemente de Minas, foram muito
alteradas pela agricultura e, no caso deste último, também pela
mineração de ferro e manganês. A atividade agropecuária não tem um
padrão tecnológico homogêneo. Encontramos uma agricultura altamente
tecnificada, com grande investimento de capital, como é caso da soja,
da cana-de-açúcar e do café, por exemplo, lado a lado com outra baseada
em práticas tradicionais e de pequeno rendimento. O mesmo ocorre na
criação de gado de corte e leiteiro. Em virtude das oportunidades
propiciadas por seu desenvolvimento, a região funciona como pólo de
atração para milhares de brasileiros de outras áreas, que buscam
trabalho principalmente nos seus centros urbanos, não aparelhados para
recebê-los. Daí os graves problemas enfrentados pelas duas metrópoles,
São Paulo, que abriga um milhão de favelados, e o Rio de Janeiro, com
dois milhões.
Na
região estão os primeiros Garimpeiros do período colonial, temos também
o Boiadeiro, o Retireiro de leite, os Caiçaras do
litoral paulista, a figura simpática do Caipira, etc.
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