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Na Linha de Oxóssi,
por exemplo, estão as falanges de araribóia, dos
Tamoios (chefiada pelo índio Grajaúna), dos Guaranis (chefiada pelo
índio Araúna), da Cabocla Jurema e outras; os espíritos
destas
falanges protegem contra magia negra e ensinam o uso das plantas
medicinais.
Na linha do Oriente estão as falanges dos hindus, dos árabes, dos japoneses, chineses e mongóis, dos egípcios, dos gauleses, dos romanos, etc., formadas por espíritos que encarnaram nesses povos e que ensinam ciências ocultas e praticam caridade. Na linha de Iemanjá estão as falanges das sereias, das ondinas, das caboclas do mar, das caboclas do rio etc.; protegem as águas, os marinheiros e as mulheres. Na linha de Xangô e na de Oxalá, as falanges são formadas por espíritos que protegem contra magia negra. Na linha africana estão as falanges do povo da Costa, do povo do Congo, do povo de Angola, do povo de Luanda, do povo da Guiné e de outros povos, responsáveis por trabalhos de magia branca e contra magia. Nos cultos e cerimônias, ocorrem incorporações (ou possessão do médium por um espírito), oferendas de comidas, bebidas, velas, flores e outros em templos, praias, rios, etc. Os sacrifícios de animais são menos freqüentes e, em algumas correntes, foram abolidas. |
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Sociedade e Cultura
– Grande Enciclopédia Larousse Cultural. São Paulo: Nova Cultural, 1995
Do texto: Macumba e umbanda: aproximações
- Religiões afro-brasileiras e kardecismo / Brígida Carla
Malandrino (Doutoranda PUC/SP – UNIBAN)
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