Terra Brasileira
Brasil Folclórico
folclore
modus Transporte
artesanato culinária
literatura Contos lendas mitos
música danças religiosidade tipos ofícios contatos
Loja


 Religião
 Religiosidade no Brasil
 Ordens Religiosas
 Os Jesuítas
 Catolicismo
 -Igreja Católica  Apostólica Romana
 -Concílios e Sínodos
 -Hierarquia na Igreja        Católica
 -Os Sacramentos
 -Ano Litúrgico
 -Natal
 -Ciclo da Páscoa
 -A Missa
 -A Bíblia
 -O Terço
 -As Orações
 -Os Anjos
 -Os Santos Populares
 Protestantismo
 Religiões Afro-brasileiras
 Igrejas
 Ecumenismo


 
A Bíblia Sagrada

A Bílblia Sagrada
A Bílblia Sagrada foto de Angelo Zucconi
Conjunto dos textos sagrados das religiões judaica e cristã.

O termo bíblia é uma transcrição do grego ta bíblia, os livros. No latim de baixa época esse plural neutro acabou sendo convertido em feminino singular: bíblia, - ae, a Bíblia.

O conjunto dos livros bíblicos é dividido pelos cristãos em Antigo e Novo Testamento. O termo testamento significa aqui “pacto”, “aliança”. Passando pelo latim da Vulgata, testamentum é a tradição mais aproximada do grego diathêkê, que tem a dupla significação de “testamento”; no sentido corrente da palavra, e de “aliança”. Este último sentido é que foi conservado.

O Antigo Testamento, ou Antiga Aliança, compreende todos os escritos relacionados à história da aliança de Deus com o povo judeu. O Novo Testamento ou Nova Aliança, é a coletânea dos escritos concernentes à aliança estabelecida por Jesus Cristo com todos os povos.
O título Bíblia designa então o livro por excelência, o livro dos livros, mas pode prestar-se a confusões, porque a Bíblia não é, como por exemplo o Corão, um livro único, e sim uma coletânea de livros escritos por diferentes autores ao longo de vários séculos.

No Antigo Testamento, os judeus e os protestantes incluem 39 livros: a Torá ou Pentateuco, que compreende Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio; os livros históricos, Josué, Juízes, Samuel I e II, Reis I e II, Crônicas I e II, Esdras e Neemias; os livros proféticos, Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias; os livros poéticos e sapienciais, Salmos, Provérbios, Jó, Cântico dos cânticos, Eclesiastes, Ester e Ruth.

Os católicos acrescentaram a essa lista seis escritos provenientes da Septuaginta, ou versão grega dos Setenta: Macabeus I e II, Baruch, Sabedoria, o livro do Eclesiástico ou Sirácido, Tobias e Judith, além de algumas passagens dos livros de Daniel e de Ester. Deve-se notar que na Bíblia hebraica o livro de Daniel não está classificado entre os proféticos. Os livros do Antigo Testamento foram escritos em hebraico, à exceção de certos trechos em aramaico e em grego.

O conjunto dos livros cristãos do Novo Testamento, escrito em grego, compreende os quatro Evangelhos, os Atos dos Apóstolos, as Epistolas de São Paulo, São Tiago, São Pedro, São João e São Judas e o Apocalipse.

A Bíblia, nascida no deserto com Moisés, no século XIII a.C., passou em seguida à Palestina onde cresceu ao ritmo do povo e da religião, cujo encaminhamento histórico ela relata. O período monárquico (séculos XI-VI a.C.) assistiu à formação dos grandes escritos históricos e proféticos.

Durante o Exílio e os primórdios do judaísmo, a Torá ou Pentateuco, surgida no período precedente, tomou sua forma definitiva, completando-se assim, com os livros poéticos e sapienciais, e os últimos livros históricos, o conjunto dos livros do Antigo Testamento.

No início da nossa era, as duas primeiras gerações cristãs testemunharam a obra de Cristo e o nascimento de sua Igreja nos 27 livros do Novo Testamento.

Fonte: Grande Enciclopédia Larousse Cultural - São Paulo: Editora Nova Cultural, 1988

Deixe seu comentário:
Religiosidade
Deixe seu comentário:
Correio eletrônico Facebook
Livro de visitas Twitter