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Hierarquia na Igreja Católica Apostólica Romana

Católico vem do termo grego Katholicós significa “universal”, e foi aplicado à Igreja no sentido de sua universalidade geográfica e conceitual. O termo “apostólica” vem da continuidade da tradição e trabalho dos apóstolos, e o termo “romana” vem do fato da sede principal estarsituada em Roma.
Hierarquia na Igreja Católica O PAPA é o chefe supremo da Igreja Católica Apostólica Romana, e além de Supremo Pontífice da Igreja Universal e soberano do Vaticano ele acumula os títulos de Bispo de Roma, Primaz da Itália, Arcebispo e Metropolita da Província Romana e Patriarca do
Ocidente. O cargo de Papa é vitalício, eleito pelo Santo Colégio dos Cardeais reunidos em Roma, e é o único cargo hierárquico que se manteve desde os dias do Império Romano. O Papa é o sucessor do apóstolo Pedro, o primeiro Bispo de Roma, nomeado por Jesus a
pedra fundamental da Igreja em Mateus 16, 17-19.

A denominação CARDEAL apareceu no século VI e tem o significado de “superior eminente”, de onde provém o tratamento de “eminência”. O título é conferido a alguns Bispos, pelo Papa, que funcionam como colaboradores e conselheiros imediatos do Papa, e servem como enviados, chefes de congregações e tribunais da Cúria Romana. A partir do ano 1179, o Concílio de Latrão lhes conferiu o direito de eleger o papa no Sacro Colégio.

BISPO: a Igreja Católica organiza-se juridicamente em regiões. A diocese é uma unidade geográfica que compõe várias paróquias. O bispo comanda uma diocese. Uma arquidiocese é uma 'província eclesiástica' que abrange todas as dioceses de uma região; ela é comandada por um arcebispo. O bispo ou arcebispo tem o poder de estabelecer o sacramento da ordem. Ele pode elevar diáconos a padres.

PADRE: indivíduo que recebeu a ordenação sacerdotal. O presbiterato é um sacramento da ordem em um nível acima do diácono. Entre as suas atribuições está a celebração da missa e o recebimento de confissões. Deve aderir ao celibato.

DIÁCONO: primeiro nível da ordenação dos seminaristas. Assiste o padre e os bispos na celebração dos ministérios. Existem dois tipos de diáconos: o  transitório, que recebe o sacramento de primeiro grau para depois ser consagrado padre; e o permanente, que não tem a intenção de ascender a padre e por essa razão pode ser casado.
O Cardeal pode provir de qualquer Ordem secular, portanto há Cardeais Bispos, Cardeais Presbíteros (maior número dentro do Sacro Colégio, encarregados dos deveres pastorais e administrativos no Vaticano) e Cardeais Diáconos (número limitado de cardeais encarregados das missões de ajuda aos pobres na cidade de Roma). O termo BISPO vem da palavra grega EPISKOPOI, que significa “supervisor”, e os Bispos são considerados os sucessores dos Apóstolos, aos quais Jesus confiou a tríplice missão de magistério, ordem e jurisdição. Os Bispos são nomeados pelo Papa, recebendo ordinária sobre os fiéis de sua DIOCESE ou Circunscrição Eclesiástica, composta por PARÓQUIAS.

A pedra do anel do bispo é a ametista, símbolo de fidelidade à Igreja, seu Báculo ou bastão pastoral representa sua função de conduzir o rebanho de fiéis a ele confiado, e o uso de uma Cruz peitoral, meias e sandálias vermelhas, luvas de púrpura e mitra se deve a antigas tradições orientais. Ao assumir, cargo episcopal, cada Bispo escolhe um brasão de armas e um lema que definirá o ideal de seu ministério.

Seminarista é a pessoa que se prepara para ser padre. Sua preparação no seminário corresponde a essas tarefas futuras: ele estuda em grandes detalhes os vários aspectos da doutrina que um dia ele deverá transmitir aos outros, e defender em nome da Igreja; e ele se santifica para que seja verdadeiramente um alter Christus (“um outro Cristo”) em sua vida, assim como ele o é pelos poderes que recebe. Cada detalhe de sua vida e de seus estudos no seminário procura preparar o jovem em sua vocação.

A vida diária no Seminário nem sempre é fácil, especialmente para os recém-chegados. O dia começa com o toque do despertar às 6:00. São várias horas de estudo pela manhã e a tarde. Participam de trabalhos manuais, com horário de lazer, de orações e de silêncio. O silêncio é um meio indispensável para a oração, para o recolhimento, e para a união com Deus.
Francisco, atual Papa da Igreja Católica
Papa Francisco - Atual Papa da Igreja Católica na Cidade do Vaticano em Roma - Sede da
Igreja Católica - Foto: Radio Vaticano
O argentino Jorge Mario Bergoglio foi eleito papa em março de 2013. Primeiro latino-americano a assumir a Igreja Católica, e escolheu o nome de Francisco.
Na extremidade final da linha hierárquica da Igreja, existem duas Ordens: o clero secular, ou Ordens Maiores, e o clero regular, ou ordens fechadas, cujos religiosos se submetem a regras específicas de vida ou tipos de atividades, como é o caso dos monges.

As Ordens Maiores se compõem de:

DIÁCONOS (DIACONATO)
PADRES (PRESBITERATO)
BISPOS (EPISCOPADO)





As Ordens Regulares são:

Ordem de São Bento (monges beneditinos)
Companhia de Jesus (padres jesuítas)
Irmãos Maristas
Irmãos Rogacionistas
Ordem dos Salvatorianos
Ordem dos Franciscanos
Irmãos Dominicanos
Ordem dos Salesianos
Irmãs Paulinas

Os leigos: Na Igreja Católica, leigos são os fiéis batizados, cristãos que não fazem parte do clero, ou seja, não são ordenados nem fazem parte da hierarquia eclesiástica, mas participam ativamente de atividades ligadas à Igreja. Por sua realidade de batizados, todos os leigos não apenas estão na Igreja, mas eles são Igreja. São parte do corpo que tem Cristo por cabeça, assim como os clérigos. Como tais, estão também chamados a ser discípulos missionários, participantes da missão da Igreja de anunciar o Evangelho a todas as nações. E para isso eles precisam experimentar renovadamente que o seu encontro com Jesus é verdadeiro, a fim de anunciá-lo em primeira pessoa. Isso acontece por meio de uma vida de oração intensa, onde se saboreia a mensagem de Jesus e se experimenta a sua graça sempre presente.

Paróquia, define-a o Direito Canônico, é a comunidade dos fiéis submetida ao pároco, ou por outra, é o território sobre o qual se estende a jurisdição do pároco.
Nos primeiros séculos da Igreja não existiam as paróquias; existiam apenas os Bispados ou Dioceses administradas pessoalmente pelos Bispos, legítimos sucessores dos Apóstolos.
Assim, podemos dizer que cada diocese constituía uma única paróquia cuja matriz era a catedral, única Igreja, então que possuía a pia batismal. Os Bispos, nas suas catedrais, acercavam-se de sacerdotes auxiliares para o serviço do culto e administração dos sacramentos.

Com a propagação da fé, formaram-se núcleos numerosos de fiéis nas grandes cidades e nas aldeias. Daí, a necessidade de se construírem templos para comodidade desses fiéis, que nem sempre podiam recorrer facilmente ao Bispo devido à distância que os separava da sede diocesana.
Para essas igrejas, os Bispos enviavam sacerdotes, por turno, para fazerem o serviço ministerial, regressando depois à sede do Bispado. Nas igrejas rurais porém, forçoso foi confiar-se a sacerdotes determinados a sua administração marcando-lhes um território ou comarca, para o exercício da sua jurisdição. Esse território ou comarca é o que chamamos “paróquia”.

Outros títulos:
Monsenhor: Sua origem está no título dado ao delfim, príncipe herdeiro em França. Monseigneur, do francês, quer dizer “meu senhor”. Por extensão, passou a designar
algumas categorias de clérigos. Trata-se do nome pelo qual designamos aqueles sacerdotes que receberam do Papa um dos seguintes títulos honoríficos: protonotário apostólico
numerário, protonotário apostólico supranumerário, prelado honorário de Sua Santidade, e capelão de Sua Santidade. Os monsenhores são Prelados, ainda que não sejam Bispos. Não possuem, pois, paramentos pontificais nas cerimônias litúrgicas nem poderes sacramentais episcopais. Um padre monsenhor é um padre comum: apenas recebeu um título honorífico do Papa, mediante solicitação de seu Bispo.
Também chamamos monsenhores aos Bispos eleitos e ainda não sagrados.
Enfim, países de língua hispânica e italiana, a palavra “monsenhor” designa também o próprio Bispo, sendo equivalente à nossa portuguesa “dom” aposta antes do nome do Bispo. Assim, um Bispo de nome “Dom Fulano” seria, na Espanha, no México, na Argentina etc, “Monseñor Fulano”, ou, na Itália, “Monsignore Fulano”.

Cônego: A Liturgia das Horas, originariamente, era ofício rezado e cantado em comunidade, com grande afluência do povo. Esse costume de rezar as horas em coro
permaneceu nos mosteiros e, dado o ritmo frenético do apostolado ativo, foi sendo, aos poucos, substituído por sua recitação particular, ainda que não tenha perdido o caráter de culto público da Igreja. Em uma ou outra igreja ou oratório, a Liturgia das Horas continuou a ser celebrada com a presença dos fiéis, e esse é um ponto defendido e revalorizado pelo Concílio Vaticano II.
Para manter uma recitação mínima do Ofício Divino em público, as catedrais instituíram sacerdotes reunidos em comunidade, sob uma regra. Ainda que não fossem religiosos,
permanecendo seculares, diocesanos, deveriam submeter-se a certas particularidades da vida religiosa, uma delas a celebração da Liturgia das Horas, ou ao menos das horas
principais, no coro, diante dos fiéis. A essa comunidade de padres das catedrais se dá o nome de cabido e seus membros são os cônegos, cuja origem remonta aos agrupamentos de sacerdotes que já tinham vida em comum no século V. Devem ter seus estatutos aprovados pelo Bispo diocesano, que nomeia os padres da Diocese que deverão tomar parte no cabido.
Outrossim, também se chamam cônegos os sacerdotes pertencentes a alguns institutos religiosos, como a Ordem Premonstratense, fundada por São Norberto, e os Cônegos
Regulares de Santo Agostinho.

Fontes diversas

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