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Concílios
Concílio Vaticano II
Concílio Vaticano II
Concílio:
(do latim concilium) Assembléia de bispos e teólogos que, de acordo com o papa, decide sobre questões de doutrina e disciplina eclesiásticas.



Os concílios são ecumênicos, nacionais ou provinciais, segundo sejam os bispos convocados de todo o mundo, de uma nação ou de uma província.
Os concílios ecumênicos, únicos que podem legislar em matéria de fé, foram em número de 21 e podem ser assim classificados:

- Os concílios dos primeiros séculos (séculos IV-IX), os mais importantes sobretudo os quatro primeiros, que estabeleceram os dogmas fundamentais do cristianismo: Nicéia (325), Constantinopla I (381), Éfeso (431), Calcedônia (451), Constantinopla II (553), Constantinopla III (680-681), Nicéia (789), Constantinopla IV (869-870).

- Os concílios medievais (séculos XII-XIV): Latrão I (1123). Latrão II (1139). Latrão III (1179),  
Latrão IV (1215), Lyon I (1245), Lyon II (1274), Vienne  (1311-1312), que se interessaram pelos problemas de disciplina.

- Os concílios unitários (século XV): Constança (1414-1418), Basiléia (1431-1442), que se esforçaram por conjurar a ameaça de desintegração da cristandade no início dos tempos modernos.

- Os concílios modernos: Latrão V (1512-1517), Trento (1545-1563), Vaticano I (1869-1870), Vaticano II (1962-1965), que confrontaram a Revelação e a Tradição com as aspirações e as rupturas do período posterior ao Renascimento.

As Igrejas orientais reconhecem apenas os primeiros concílios ecumênicos, aos quais acrescentam o Sínodo de Constantinopla de 692, denominado “concílio in Trullo”.
Os protestantes contestam a autoridade dos concílios em matéria de fé.

Concílio Vaticano II
Concílio ecumênico realizado em Roma de 1962 a 1965.
Seu objetivo, na intenção de João XXIII, que o convocou, era tanto assegurar a renovação da Igreja frente ao mundo moderno quanto preparar a unidade cristã. Pela importância e novidade dos decretos votados pelos padres - particularmente a Constituição dogmática sobre a Igreja, Lumen Gentium (1964), e a Constituição pastoral sobre a Igreja no mundo atual, Gaudium et Spes (1965) -, o Concílio Vaticano II transformou profundamente a mentalidade dos católicos. Paulo VI, que sucedeu João XXIII em 1963 e encerrou o concílio, preocupou-se em criar organismos originais (secretariados para a unidade dos cristãos, para os não-cristãos, para o apostolado dos leigos, etc.) que prolongam a ação do concílio. Com esse mesmo espírito, criou o Sínodo Episcopal, verdadeiro concílio em miniatura, com sessões periódicas.

Documentos promulgados pelo Concílio Vaticano II:

Constituições

Constituição Dogmática sobre a Revelação Divina (Dei Verbum)
Constituição Dogmática sobre a Igreja (Lumen Gentium)
Constituição Dogmática Sobre a Sagrada Liturgia (Sacrosanctum Concilium)
Constituição Pastoral sobre a Igreja e o mundo de hoje (Gaudium et Spes)

Declarações

Declaração sobre a Educação Cristã (Gravissimum Educationis)
Declaração sobre as Relações da Igreja com as Religiões não Cristãs (Nostra Aetate)
Declaração sobre a Liberdade Religiosa (Dignitatis Humanae)
Decretos

Decreto sobre a Atividade Missionária da Igreja (Ad Gentes)
Decreto sobre o Ministério e a Vida dos Presbíteros (Presbyterorum Ordinis)
Decreto sobre o Apostolados dos Leigos (Apostolicam Actuositatem)
Decreto sobre a Formação Sacerdotal (Optatam Totius)
Decreto sobre a Atualização dos Religiosos (Perfectae Caritatis)
Decreto sobre o Munus Pastoral dos Bispos na Igreja (Christus Dominus)
Decreto sobre o Ecumenismo (Unitatis Redintegratio)
Decreto sobre as Igrejas Orientais Católicas (Orientalium Ecclesiarum)
Decreto sobre os Meios de Comunicação Social (Inter Mirifica)




Fontes: http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/index_po.htm (estes documentos estão disponíveis nas línguas: Alemão, Bielorrusso, Chinês, Espanhol, Francês, Hebraico, Húngaro, Inglês, Italiano, Latim, Português, Swahili e Tcheco)
              http://avozdedeus.org.br/site/materias/terceira-puxada/103-os-21-concos-ecumcos-da-igreja.html
Sínodo
Sínodo da Família
Sínodo da Família
Sínodo
(do latim synodus) Assembléia reunida para examinar problemas da vida eclesial em todos os níveis:
Santo Sínodo, nas Igrejas orientais, Conselho dos Bispos que assistem o patriarca. Na Rússia, colégio espiritual instituído em 1721 no lugar do patriarcado, e que administrou a Igreja Ortodoxa russa até 1917.
Sínodo diocesano, assembléia consultiva e representativa do clero e dos fiéis de uma diocese que o bispo reúne para deliberar sobre a vida de uma igreja local.
Sínodo Episcopal, assembléia consultiva, criada em 1967, composta de bispos convocados pelo papa e cada dois ou três anos para o estudo de problemas gerais da Igreja Católica.
Sínodos protestantes, assembléias deliberativas representativas das igrejas reformadas em escala regional ou nacional.

O papa Francisco convocou um Sínodo sobre a família em 2014.
Foi a XIV Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, entre os dias 4 e 25 de outubro de 2015, com o tema:
 "A vocação e a missão da família na igreja e no mundo contemporâneo".
O relatório final foi publicado em 24 de outubro de 2015, Cidade do Vaticano.

O documento está disponível em português no:
http://www.vatican.va/roman_curia/synod/documents/rc_synod_doc_20151026_relazione-finale-xiv-assemblea_po.html


Fontes:  Grande Enciclopédia Larousse Cultural - São Paulo: Editora Nova Cultural, 1988
Sinodo da família: https://sinodofamilia2015.wordpress.com/


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