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Cantando o Brasil

São alguns exemplos de letras que cantam o Brasil, que falam de seu folclore: Amazônia

Amazônia
Nilson Chaves

Sim, eu tenho a cara do saci
O sabor do tucumã
Tenho as asas do curió
E namoro cunhatã
Tenho o cheiro do patchuli
E o gosto do taperabá
Eu sou açaí e cobra grande
O curupira, sim, saiu de mim

Sei cantar o "tar" do carimbó,
Do siriá e do lundu
Um caboclo lá do Cametá
E um índio do Xingu
Tenho a força do muiraquitã
Sou pipira nas manhãs
Sou um boto, igarapé
Sou Rio Negro e Tocantins

Samaúma da floresta
Peixe-boi e jabuti
Mururé, filha da selva
A boiuna está em mim
Sou Curumim, sou Guajará
O Waldemar, o Marajó, cunhã
A pororoca, sim, nasceu em mim
Nasceu em mim, nasceu em mim

Sim, eu tenho a cara do Pará
O calor do tarubá
Um uirapuru que sonha
Sou muito mais
Eu sou... Amazônia

Descrição:

Saci: mitologia brasileira de origem indígena.
Tucumã (do Tupi tuku'mã): palmeiras cuja fibra, o tucum, se utiliza para fazer redes de dormir, de pescar e cordas. Dos frutos são feitos óleos comestíveis e deles uma espécie de vinho.
Curió (do Tupi kuri-ó): pássaro canoro ocorre no Brasil, do México à Bolívia, Paraguai e Argentina. (Sin. Avinhado, Bicudo, Peito-roxo.)[Família dos fringilídeos].
Cunhatã: moça indígena.
Patchuli: da família das labiadas. É um arbusto pequeno de folhas carnudas, das quais se extrai um óleo essencial aromático, empregado em perfumaria e tabacaria. Originária da Ásia e da Oceania, é cultivada no Brasil.
Taperabá (taperebá): sin. de cajazeira.- 

Fafá de Belém
Foto de Elza Lima
Taperebá-Açu: árvore cujo fruto, ácido, similar ao cajá-manga, é usado para refrescos. Ocorre no Amazonas e Mato-Grosso, em florestas pluviais de solo arenoso.
Açaí (do Tupi yasa'i): Palmeira da Amazônia, de cujo fruto se faz refresco.
Cobra grande: mitologia brasileira de origem indígena. O mesmo que Boiúna.
Curupira: mitologia brasileira de origem indígena.
Tar: tal (do dialeto caipira, remanescente do nheengatu).
Carimbó: Tambor de origem africana; Na ilha de Marajó é samba-de-roda com violas e instrumentos de percussão.
Siriá: variante do batuque; dança folclórica do município de Cametá, Pará.
Lundu: música e dança de origem africana.
Caboclo (do Tupi Kari'boka, que procede do branco): mestiço de branco com indígena. 
Cametá: município do Pará.
Muiraquitã: amuleto esculpido em pedra (nefrita, jade, jadeíta, azeviche) na forma de ser humano ou animal (especialmente a rã), pelos indígenas do baixo Amazonas.
Pipira (do Tupi: pi'pira): denominação comum a diversas espécies de aves da família dos traupídeos.
Boto: personagem de grande importância na mitologia amazônica, principalmente no Pará. O boto é tratado como sedutor irresistível.
Igarapé: riacho navegável dentro da floresta.
Samaúma: cachoeira.
Mururé: lago na margem direita do Madeira, Rondônia.
Boiúna: mitologia brasileira de origem indígena. O mesmo que Cobra-grande.
Curumim (do Tupi kuru'mi, menino): na Amazõnia, menino, garoto.
Guajará (do Tupi waia'rá): Árvore grande e frondosa, de sombra, cultivada pelos indígenas brasileiros. É frequente no Pará, em hortas caseiras.
Cunhã: mulher indígena; por extensão, esposa ou companheira do caboclo, ou do homem branco.
Pororoca (do Tupi poro'roka, de poro'rog, estrondar): onda que atinge vários metros de altura, que se produz na foz do rio Amazonas (de encontro com o mar), por ocasião das grandes marés.
Tarubá: espécie de vinho de frutas silvestres produzido pelos indígenas.
Uirapuru (do Tupi uira'piru): denominção comum a aves das famílias dos trogloditídeos e piprideos.







Disco: O Canto das águas - Amazônia é Brasil - v2 - Fafá de Belém


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