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Cantoria:
Trechos da “Peleja de Manuel Raimundo com Manuel Campina” e da “Peleja de Serra-Azul com Azulão”.“Respondeu Manuel Raimundo: Carretilha:
Marco:“Cantador que anda É uma construção imaginária, que os cantadores do Nordeste dizem ter mandado erguer, cheia de armas invencíveis, espécie de fortaleza inexpugnável, com segredos defensivos e forças mágicas, a que ninguém poderá resistir. Os velhos cantadores de outrora, no embate do desafio, descreviam os assombros do marco, cabendo ao adversário, no ímpeto da improvisação, desarmar o arsenal, num combate de viva imaginação: |
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(Leonardo Mota,
Violeiros do Norte, 82-83, 96-97, São
Paulo, 1925).
Parcela:
Fórmula poética entre os cantadores do Nordeste do Brasil, muito empregada nos grandes “desafios”, que se tornaram famosos. A parcela pode ter 8 a 10 versos, tendo os nomes de parcela de 8 e de parcela de dez respectivamente. A fórmula é sempre ABBAACCDDC e na parcela de oito o primeiro verso é livre, ABBCCDDC. A mais típica e preferida é a parcela de dez, onde há deliciosos exemplos de remoque e viva imaginação (Vaqueiros e Cantadores, Porto Alegre, 1939).
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Peleja:
Luta poética entre os cantadores sertanejos, desafio cantado, o debate de improviso.
(trechos da Peleja
de Antônio da Cru com
Antônio Tomé e da Peleja do João Piauí com José
da Catinguera).
Mourão:
O mesmo que trocado, tipo de versos usados na cantoria sertaneja. Há de cinco e de sete pés, os mais usuais. São dialogados e difíceis, obrigando a resposta imediata do outro cantador, dentro de rimas já escolhidas e limitadas. Um mourão ou moirão, de cinco pés: Os cantadores José Siqueira de Amorim (cearense) e Lourival Bandeira Lima (alagoano) cantaram na casa de Câmara Cascudo, na noite de 23 de maio de 1949, um mourão de dez pés, obrigando a enunciação de números. Siqueira de Amorim denominou-o “Mourão de Você vai”:A) – Vamos cantar o mourão, Os mourões e trocados não são tipos comuns de cantoria, e os cantadores usam apenas nas demonstrações públicas de agilidade mental, espécie de apresentação das possibilidades de improvisação no gênero.A) – Vou começar um trabalho |
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Ligeira:
Tanto faz dar na cabeça Do Brasil Central
(Goiás e Mato Grosso):
E baliá! |
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