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Centro-Oeste : Siriri
Siriri
Siriri - Comunidade Domingas Leonor da Silva - Cuibá, Mato Grosso

O Siriri de Mato Grosso é uma suíte de danças de origem hispano-luso-africana. Versão local do fandango do litoral, para lá levado pelas trilhas dos bandeirantes, o Siriri é mais rápido, e dele participam homens, mulheres e crianças.
Por ser uma síntese e uma suíte, possui variadas configurações:
Siriri de Roda: em número par, os participantes tocam as mãos espalmadas do parceiro da esquerda e depois da direita, em meneios compassados e rápidos. Num canto, os tocadores cantam até a segunda estrofe, e os dançarinos respondem, cantando, os dois últimos versos.
Siriri Mamãe, Olhe o Carneiro: roda fechada, pares de mãos dadas. O que está no centro tenta sair e investe contra a roda. Aquele que deixar passar toma o seu lugar.
Siriri de Galope: quatro pares, cada um num canto, que se cruzam com pulos laterais pela diagonal. Às vezes se encontram no meio e voltam a seus lugares, enquanto os outros dois pares cruzam toda a sala, lembrando o galope europeu do século passado. Não há canto.
Siriri
Siriri - Comunidade Domingas Leonor da Silva - Cuibá, Mato Grosso
Siriri Boi tá Brabo no Currá: roda simples, dançarinos de mãos dadas. No centro, um”boi” provoca um dançarino. De cabeças grudadas, se empurram até que o primeiro volta para a roda e o outro toma o seu lugar.
Uma função de Siriri dura de três a três horas e meia. Nesta dança, par não significa homem-mulher, pois dança-se com quem estiver mais próximo. Preferencialmente apresentado entre junho e final de agosto. Convoca seus dançarinos de variadas maneiras, seja ao som da matraca, com lenços e até com chapéus.
A aceleração do Siriri é crescente, e sempre finaliza com um ralentando. Cada unidade, dura entre dez e quinze minutos. Os tocadores também cantam, junto com quem dança ou em solo, ou se alternando verso a verso com os dançarinos.
Os instrumentos são duas violas de cocho, um ganzá (reco-reco de bambu) e uma matraca (dois paus que percutem num tamborete, bruaca ou caixote). Quem “puxa” é o Mestre do Siriri com sua viola, acompanhada terça acima ou abaixo pela segunda viola.

Veja o Vídeo:

Grupo Por do Sol : Siriri

Fonte : Dança, Brasil : festas e danças populares / Gustavo Pereira Côrtes, - Belo Horizonte : Editora Leitura, 2000



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