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Centro-Oeste : Cururu
Cururu
Cururu
Difundido principalmente no norte de Mato Grosso, na região de Serra Abaixo, o Cururu é uma dança de homens, com cantos de desafios que narram fatos bíblicos sobre o santo que está sendo homenageado.

Tem como acompanhamento instrumental duas violas de cocho, um ganzá ou cracachá (reco-reco de bambu), garfo e prato de ágata e é mais comumente dançado entre junho e agosto.

Dez ou vinte homens formam uma roda no sentido horário. O pé direito dá um passo, o esquerdo encosta atrás. Depois, o direito encosta atrás, e assim por diante. 
A partir deste desenho básico os curureiros fazem “frô” (floreios), ajoelhando-se ou rodopiando. Dá-se um passo e pára-se; mais dois passos, nova paradinha, de fração de segundo; mais três pequenos passos, juntando os pés na paradinha, e a série recomeça. Os mais animados até sapateiam.
Outros dançam entre si, gingando, mas nunca se rompe a unidade do circulo.
O cururu é cantado em duplas, a duas vozes, e os versos são ritmados.

Registro anterior: Felícitas (década de 1940)

O cururu é uma dança sagrada dos índios brasileiros, de origem tupi-guarani. Anteriormente era dançada nos templos. Mais tarde foi transportada para o domicilio do festeiro, onde se coloca um altar com o Santo Padroeiro do respectivo culto. É dançada exclusivamente por homens. O seu sítio de maior difusão é o Estado de Mato Grosso.

Coreografia: os bailarinos formam em duas filas, uma de frente para a outra, tendo ao lado o altar com o Padroeiro. Afastam-se em fila indiana, dando dois passos para a direita e dois passos para a esquerda, transformando a fila em pequenos círculos. Entram desafios entremeados de danças e acompanhamento musical. Os figurantes bebem cachaça.
Nos seus "Ensaios de Etnologia Brasileira", Herbert Baldus menciona a dança do Cururu da Tribo Tupi, dos Guajajaras, no Maranhão, na qual, "de repente, o chefe acocora-se e se põe a saltitar sobre o fogo e a soltar o hu, hu, hu do sapo. Depois toma de uma brasa e pondo-se a soprá-la, engole-a devagar". Sant'Ana Nery cita a coreografia dos índios, em que eles formam um circulo, no meio do qual um índio imita o saltitar do sapo.

Veja o vídeo:

Festival de Cururu e ...

Fonte : Danças do Brasil / Felícitas, - Rio de Janeiro: Editora Tecnoprint Ltda., sem/data



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