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-Fandango do Paraná
-Outras danças do Sul
Danças comuns a várias regiões  brasileiras


Outras danas do Sul
Danças registradas por Felícitas na década de 1940:

Bambaquerê
Bambaquerê é uma espécie de baile (fandango), de origem africana, ou seja, um conjunto de
danças que se executa durante uma noite de folguedo. Temos como exemplo a “quadrilha”,
composta de Tirana, Tatu, Cará, Balaio, Chimarrita, Serrana, Recortado, etc.
O Bambaquerê, baile regional, é muito mais popular no Sul, principalmente no Estado do Rio
Grande do Sul.

Coreografia: homens e mulheres dançam e cantam em circulo, no centro, enquanto um ou dois dançarinos executam vários passos e figuras.

Chico

Chico é uma dança de salão, que geralmente faz parte do repertório do fandango dos Estados do extremo Sul do país, principalmente do Estado do Paraná. O contato entre os pares, os volteios estreitos, tornam o Chico uma dança um tanto voluptuosa.

Indumentária: típica, regional sulina.

Instrumento musical: viola.

Coreografia: homens e mulheres colocam-se formando um círculo. A dama fica em frente do cavalheiro, de costas, com os braços cruzados e as palmas das mãos por cima dos ombros do seu par, voltadas para cima. O cavalheiro estende os braços, segura as mãos da dama. E assim, vão marchando em passo lento, em direção à direita.
Entrementes, o violeiro anima a dança ao som do instrumento e canta. Quando todos param de cantar, os homens continuam rufando com os pés, fazendo tilintar as esporas, enquanto as damas dançam, passo à direita e à esquerda, sempre de mãos dadas com o companheiro.
A um certo sinal do violeiro, giram sem largar as mãos, e as damas ficam por trás dos cavalheiros, invertendo a posição inicial. Em seguida, o violeiro canta, dando o sinal para parar.  Alargam-se os passos e a dama dança com o cavalheiro de trás. Assim, vão sempre mudando de par.

Cielito
 
Cielito é uma dança com canto e versos, muito popular no Estado do Rio Grande do Sul. É tipicamente gaúcha, dançada coletivamente.

Indumentária: típica gaúcha

Instrumento musical: Orquestra regional

Coreografia: cielito é dançado em saltos e rodeios suaves, elegantes e espaçosos, com movimentos largos. Sua marcação apresenta pontos comuns com o samba, indicando a influência dessa dança.

Doadão

Doadão é um baile rural. Faz parte do antigo fandango. Representa uma variante do "anu", de "o chico", de o "nhô-Chico" e de a "chimarrita". É mais apreciado no Estado do Rio Grande do Sul.  Também no Estado de São Paulo.

Coreografia: Doadão é uma dança de salão. Os pares dançam alegres, em grande confusão. É uma dança festiva.

Gato

O gato é uma dança de origem indígena, mais usada no Sul do Pais. É uma história totêmica, na qual o gato representa o homem, e a perdiz - a mulher.

Coreografia: o gato (homem) corteja galantemente a perdiz (mulher), insinuante, com demonstrações carinhosas, sapateando. A perdiz esquiva-se, suspeitando das intenções do conquistador.

Origem: Indígena

Meia-canha

Meia-canha é uma dança componente do fandango, e faz parte dos bailes rurais, principalmente no Rio Grande do Norte.

Indumentária: típica da região.

Instrumento musical: orquestra regional.

Coreografia: os figurantes ficam em roda. Ouve-se a música. Um cavalheiro avança até o meio, dançando. Então faz um sinal a uma das damas, com um lenço, como convite a dançarem. A dama dirige-se ao seu encontro. A roda desloca-se para um lado, enquanto o casal para o outro. O cavalheiro executa passos e requebros, depois faz um sinal para que a orquestra silencie.  Diante de sua dama, recita uma quadra galante e poética. Esta responde com outra, correspondendo ou rechaçando a intenção dos versos recebidos.
A música recomeça e o par dança alguns passos. Então a dama acompanha o cavalheiro ao seu lugar, ficando sozinha, e convida outro cavalheiro, repetindo-se a dança.

Puxirum

Quem deseja preparar uma roça, ou derrubar uma mata no interior do País, segue as tradições indígenas em sua vida social: convida os amigos e vizinhos para o auxiliarem, e estes acorrem de bom grado ao local, dando uma demonstração de solidariedade humana. Esse acontecimento tem o nome de puxirum.
O puxirum divide-se em cinco etapas e começa ao raiar do dia: 1º) roçado; 2º) derrubada; 3º) banquete; 4º) volta ao trabalho; 5º) dança puxirum.
Trata-se de uma dança do gênero do fandango.

Indumentária: Típica da região.

Coreografia: A coreografia do puxirum é simples e destituída de qualquer complicação. É dançado ao pôr do sol. Reúnem-se todos num caramanchão, onde se servem comidas e bebidas.  Dançam sapateando durante todo o baile.

Origem: Indígena

Quero-mana

Na região do Rio Grande do Sul e do Paraná, o quero-mana incorpora geralmente o fandango.
Quero-mana é sinônimo de desafio. É dançado coletivamente por homens e mulheres.

Indumentária: típica da região.

Intrumento musical: viola

Coreografia: As damas tomam suas posições. Os cavalheiros colocam-se em coluna e vão marchando até cerrar um círculo em volta do salão. As damas, dentro do circulo, colocam-se de forma a ficar sempre uma dama entre dois cavalheiros. Cada cavalheiro fita uma dama; bate os pés, enquanto a dama dá passos de valsa em torno do seu par. Quando o homem pára de bater com os pés, bate palmas seguindo o compasso da música. A um sinal do violeiro param. Então, o violeiro canta, e os cavalheiros pegam com a mão direita a mão direita das respectivas damas e com a esquerda a da dama que estiver na sua frente. Depois das mulheres trocarem de parceiros, soltam as mãos.
O final da dança não é repentino, como acontece em outros fandangos; as batidas vão continuando, com repetições, e a cadência aumenta cada vez mais até terminar.

Tatu

O Tatu é um fandango cantado, de origem gaúcha. Conta a história de um tatu tímido e desdentado perseguido pelos cães, na revolução dos Farrapos, levando ofícios para o general David Canabarro. Assim o tatu aparece como figura principal na narrativa, a exemplo do jaboti que aparece sempre como herói na roda dos bichos. É o herói grotesco, incorpora-se ao patrimônio folclórico, nesta encantadora narrativa popular, decantada por vários autores. É mais dançada no Rio Grande do Sul.

Indumentária: típica gaúcha

Coreografia: o tatu é de coreografia singela. É dançado por homens e mulheres, aos pares. É uma dança sapateada. Os homens dançam com as esporas que servem para marcar o ritmo e o compasso, como instrumento complementar. As mulheres dançam ligeira e agilmente, em harmonia, com os passos elegantes e imponentes dos cavalheiros.

Fonte : Danças do Brasil / Felícitas. - Rio de Janeiro: Editora Tecnoprint Ltda., sem/data


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