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Danças e Festas Folclóricas |
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Dança
de origem africana que chegou ao Brasil através dos negros escravos
bantos. Difundiu-se nas regiões cafeicultoras, o que explica a sua
presença quase que exclusiva no sudeste do país. Em Minas Gerais é
conhecida como dança do Caxambu, denominação dada também ao principal
instrumento de percussão utilizado na dança, assim como tambu ou
angona. Dentre os instrumentos, destacam-se o candongueiro, tambor
pequeno, a puíta ou cuíca e o guaía, espécie de chocalho.
Para alguns estudiosos, é uma variante do Samba, em que os dançarinos, em roda, exibem passos e coreografias que exigem grande agilidade. A disputa entre os participantes, homens e mulheres, que vão ao centro da roda e executam passos difíceis de serem imitados, marca o ápice da dança. Desenvolveu-se em dois ritmos, um mais lento e outro mais rápido, e a música é cantada por um solista, ou mais, que tem respostas de um coro para os versos improvisados ou não, chamados “pontos”, marcados pela dificuldade de compreensão, uma vez que são enigmáticos e metafóricos. A coreografia varia conforme a localidade. Em São Paulo, a dança se desenvolve em volta dos instrumentistas, sempre em roda e no sentido anti-horário. Extremamente criativo e de difícil execução, o Jongo dá aos seus praticantes a fama de feiticeiros e detentores de poderes mágicos. Não há indumentária específica nem data para a sua realização. Entretanto, acontece normalmente nas festas em louvor ao santo de devoção. |
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