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Danças e Festas Folclóricas |
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Desde
seus primeiros registros, a palavra fandango designa tanto a Marujada
do Nordeste quanto o conjunto de danças do Sul do Brasil. Em São Paulo,
identifica um grupo de danças de salão, com bater de pés e palmas.
Dança profana, se tornou muito popular aqui no final do século XVIII,
convivendo com Minuetos e Valsas nos salões aristocráticos, até ser
censurada pela Igreja como “dança herege, licenciosa e de origem
flamenga”.
Dançam o Fandango geralmente dez ou doze homens, com lenços no pescoço e chapéu na cabeça, além de esporas de duas rosetas nas botas, que funcionam como instrumentos musicais. Todas as “marcas” do Fandango são rodadas da esquerda para a direita, com palmeado, ocorrendo, às vezes, também castanholas com os dedos. No “pula-sela”, frente à frente, um dos dançarinos se abaixa, apoiando as mãos nos joelhos e o que está em pé bate as mãos nas costas do outro e pula por cima. Executada por todos os fandangueiros, esta figura coreográfica é finalizada quando a roda se fecha, com sapateado. No “quebra-chifre”, os dançarinos recordam os bois, quando brincam um com o outro, entrelaçando os chifres. Batem o lado do pé direito no lado do pé esquerdo do parceiro, e vice-versa. Sempre a sapatear, frente à frente, os dançarinos se juntam na roda. Uma das “marcas” mais sugestivas e difíceis é o “vira-corpo”. Batendo com a ponta dos pés, planta e calcanhar, os dançarinos, com braços voltados para trás, vão se deitando ao solo. Depois, dão rápida virada de corpo e levantam-se. A finalização é como a das outras, na roda e sapateando. Veja o vídeo: |
Fandango
de São Paulo - Grupo Folclórico de Chilenas dos irmãos
Lara
Aldeia da Serra, SP |
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Fonte : Danças
Populares Brasileiras / coordenação de Ricardo Ohtake,
pesquisa de Antonio José Madureira, texto de
Helena Katz, consultor Terson da Costa Praxedes, Porto Alegre - RS -
Projeto Cultural Rodhia, 1989
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