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Danças e Festas Folclóricas |
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Balaio Indumentária: as mulheres usam vestidos de chita coloridos, meio curtos e com babados; cabelos em tranças e muitas jóias. Os homens usam cinturão de couro, ornado de metal; faca na cintura; calças bombachas enfeitadas com botões; botas com esporas; camisas com mangas compridas e lenço no pescoço. Coreografia: a composição coreográfica é de dois círculos, sendo o círculo de dentro formado pelas mulheres e o de fora pelos homens. Assim o bailado principia e se encerra. Os passos são sapateados e as esporas tomam parte marcando o ritmo. Variam os passos ao gosto do dançarino. Por exemplo: espora, arrastando a planta do pé no chão; em seguida estende a perna elevando o pé e depois colocando-o bruscamente no chão, fazendo tilintar as esporas. Batucajé
Batucajé, uma dança afro-brasileira, apresenta diferentes variantes, o Batuque do Jaré, no interior da Bahia e a dança Cabinda, também chamada Piauí, no Estado do mesmo nome. Instrumentos musicais: tambu, quinjengue, matraca, guia (chocalho), cuíca e pandeiro. Coreografia:
variante do batuque é dançado em roda, com ritmo e cadência idênticos
ao deste. Cabinda
Cabinda é uma dança de origem africana, muito comum nos desfiles de negros do Recife, quando se preparam para o Maracatu, por exemplo. É uma dança cheia de mímicas. Indumentária: fantasias, geralmente de chita, de cores muito vivas. Instrumentos musicais: orquestra regional (zabumba) composta de flauta de taquara, ganzá, bombo, reco-reco, caixa. A flauta de taquara é também chamada “pife” (pífano). Coreografia: os dançarinos cantam e executam a dança com floreios de mímicas, ora acocorados, ora pulando como se fossem sapos. A Cabinda é idêntica à Batucajé, usada no Estado do Piauí, razão pela qual também é conhecida por este nome. Cavalo
Marinho
O Cavalo Marinho é um do auto originário de Pernambuco, sofrendo entretanto, influência do elemento holandês. Encontramos nele, ainda, influência do totemismo africano e do espírito indígena, formando um amalgama das três raças que compõe o nosso povo. É uma peça de pictórica alegoria. Instrumentos musicais: bumbo, “pife”, triângulo, reco-reco, grande atabaque, ganzá, violão ou viola. Coreografia: O Cavalo Marinho surge no terreiro ao som da sua “tirada” cantiga. Apresenta-se acompanhado por dois “Mateus” (figuras cômicas). Durante o folguedo há improvisações, brincadeiras. Tiram “sortes”, fazem evoluções picarescas. Cumprimentam os circunstantes. Por fim retiram-se por ordem do Mestre que dirige o espetáculo. Mineiro-Pau Mineiro-pau é uma dança singela, de origem indígena, sendo mais dançada em Pernambuco. É mais um divertimento dos jovens. Coreografia:
moças e
rapazes formam um circulo, de mãos dadas. No centro, um solista
(violeiro ou violonista) que canta acompanhando a música com seu
instrumento a fim de animar o folguedo. Os dançadores voltam-se ora
para a direita, ora para a esquerda. Assim ficam de frente para o seu
par ou para o par vizinho. Entrementes, sapateiam acompanhando o ritmo
e o compasso da melodia. Rojão O Rojão é uma dança de ritmo acelerado, muito apreciado no Nordeste. Além de ser uma espécie de dança, o Rojão é mais um veículo musical onde os cantadores nordestinos procuram descrever as suas próprias façanhas, ou as façanhas de alguma personagem famosa na região. O motivo é sempre a narrativa de episódios de valentia, coragem e arrojo, com o fim de conquistar a admiração e o respeito dos assistentes. Às vezes, toma forma de desafio entre os participantes, os quais disputam a primazia de “cabra valente”, durando às vezes, horas a fio. Instrumentos musicais: viola e tan-tan, ou viola e pandeireta. Coreografia:
a coreografia é revelada pela mímica e os requebros que os cantores
ilustram as
narrativas, e também pela manifestação
espontânea, gritos e algazarra de crítica ou aplauso dos circunstantes. |
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Fontes : Danças do Brasil /
Felícitas, - Rio de Janeiro: Editora Tecnoprint Ltda., sem/data
Brasil, Histórias,
Costumes e Lendas / Alceu Maynard Araújo - São Paulo:
Editora Três, edição de 2000
Dicionário do Folclore
Brasileiro - Câmara
Cascudo, Rio de Janeiro: Ediouro Publicações S.A. sem data
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