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Danças comuns a várias regiões  brasileiras

Nordeste : Ciranda
Ciranda
Ciranda Dengosa - Recife, Pernambuco
Aos primeiros sons instrumentais e cantos iniciais tirados pelo Mestre da Ciranda, aparecem os dançarinos. A dança começa mesmo sem número suficiente para que a roda se feche, tendo os tocadores ao centro. A princípio, o canto do Mestre pode parecer com um recitativo pausado, mas aos poucos, toma a forma de melodia. O coro responde monodicamente, mas alguns usam portamentos e voz anasalados.
Dança de adultos, de origem portuguesa, parece ter seu nome ligado à alfaia - instrumento que peneira a farinha que, em espanhol, é conhecida como “zaranda”. Traz passos tradicionais ao lado de possibilidades infinitas de improvisações. Antigamente, só se dançava Ciranda dando o braço, hoje, dão-se as mãos entrelaçam-se os dedos.
Em geral, os cirandeiros conhecem duas maneiras de “bater o bombo” : “ligêro”, se a roda gira da esquerda para a direita, levam o pé esquerdo para trás e para frente, o direito dá um pulinho ou simplesmente avança, e “moderno” (ficam arrastando os pés em movimento apressado).
Às vezes, os pés dão a impressão de cruzamento, o que força requebros especiais. Cirandeiros hábeis fazem arco com suas pernas. Algumas Cirandas praticam o Samba de Ciranda, dança de mãos dadas com muitos movimentos de corpo, especialmente os laterais. Outras dançam a “Cobra” ou “Cobrinha”, coreografia retirada da Quadrilha, onde os cirandeiros, com um braço para frente e outro para trás, saem da roda e depois voltam. Outra possibilidade é a de se colocar costa com costa, ou de frente, dando os braços por cima dos ombros.
Os instrumentos mais comuns na Ciranda são o bombo - zabumba, surdo -, a caixa - tarol, rufo - e o mineiro - ganzá, maracá.
Em Pernambuco, a formação instrumental é mais variada, incorporando instrumentos de sopro como saxofone, clarinete, trombone ou pistom.

Veja um vídeo:

Roda de Ciranda em Santa Cruz do Capibaribe


Fonte : Danças Populares Brasileiras / coordenação de Ricardo Ohtake, pesquisa de Antonio José Madureira, texto de
Helena Katz, consultor Terson da Costa Praxedes, Porto Alegre - RS - Projeto Cultural Rodhia, 1989


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