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Danças comuns a várias regiões  brasileiras





Norte : Outras Danças e Festas

Batuque


Batuque é denominação genérica dada pelos portugueses a toda dança de negros da África. Ela se desenvolve em uma grande roda, onde os dançarinos vão ao centro, em pares ou solos, e executam passos improvisados. O requebrado dos quadris é constante, e o ritmo é marcado pelo som de atabaques e tambores, acompanhado por batidas de pés, palmas e estalos de dedos. A umbigada, passo característico da dança é sempre realizada entre homens e mulheres e determina a substituição do solista ou anuncia o término da apresentação do par, devendo outro substituí-lo. A grande característica da dança é a improvisação dos passos, que se sucedem e dinamizam a roda. (ver Danças comuns à várias regiões brasileiras).

Jacundá

Jacundá é uma dança regional, de criação do nosso indígena, muito popular no Estado do Pará.  Adotou o nome do peixe "jacundá", abundante na região setentrional, cuja pescaria representa a dança. É uma dança que encontra várias modalidades em diversas regiões do nosso interior, como por exemplo, "piranha", no Amazonas, e outras variantes.

Coreografia: Os participantes colocam-se em roda, homens e mulheres, alternadamente, de mãos dadas, representando o cerco. Ao centro um homem e uma mulher dançando representam o jacundá e, procuram fugir do circulo enquanto cantam uma canção singela, alusiva ao motivo.  Insistem em romper o cerco formado pelos componentes do divertimento. Aqueles que permitem a saída do jacundá, terão de substitui-lo na roda, em meio da zombaria geral dos componentes.

Marabaixo

Dança típica no Estado do Amapá, especialmente em Mazagão velho, onde ocorre com frequencia no período de abril a junho. Em Cuiabá e no bairro Laguinho, em Macapá, o Marabaixo é dança que dura a noite inteira. É um ritual de origem negra, com um ritmo cadenciado por tambores rústicos de madeira. As mulheres cantam e rodopiam em vestidos coloridos, enquanto os homens jogam o corpo como se estivessem executando passos de capoeira, O auge da folia acontece na Páscoa, quando milhares de pessoas saem em procissão pela rua da cidade, e à noite se divertem dançando o Marabaixo.

Marabaixo (Registro de Felícitas na década de 1940)

Ao Amapá cabe a primazia da dança do Marabaixo. É a diversão predileta das classes trabalhadoras da rica região. É dançado geralmente a partir do sábado de Aleluia até o domingo do Divino. Homens, mulheres e até crianças tomam parte nos folguedos.
No último domingo, o festeiro faz erguer, como marco simbólico, um mastro adornado.
Durante os festejos, há farta distribuição de bebidas, principalmente mucura (composta de cachaça com ovo batido, talhadas de limão e açúcar).

Indumentária: os homens usam camisas com bordados, calças brancas, chapéus de palha enfeitados de flores e fitas. As mulheres vestem camisolas de renda, saias de chita estampada, anáguas.

Instrumentos musicais: duas caixas. As mulheres cantam como solistas acompanhadas do coro geral.

Coreografia: a coreografia do Marabaixo é arbitrária dada a improvisação dos figurantes. Os dançarinos ora formam filas, abraçados uns aos outros, ora separados, se organizam em filas três a três, ora ficam lado a lado, enfim permanecem isolados frente a frente, e dançam ao som da música, em compasso binário. Os passos variam com os toques das caixas que os tocadores, a um canto, fazem soar. Trata-se de um quadro de muita alegria, vivido sob um céu cristalino. As cores vivas das vestimentas, as fitas, as flores - tudo contribui para emprestar exuberante vivacidade aesta bonita dança.

O Marabaixo é dançado durante vários dias e noites seguidos, sem interrupção. Entrementes, homens, rapazes e crianças exibem em lutas corporais, saltos elásticos, capoeira e outros jogosde competição.

Vaqueiros do Marajó

Dança típica na Ilha do Marajó, ressalta o papel da figura econômica mais importante da região - o peão ou vaqueiro. A ilha apresenta o maior rebanho de búfalos do país, sendo a pecuária a principal atividade econômica da região.
Os trajes são compostos por enormes chapéus e capas, que protegem os vaqueiros da chuva frequente durante o trabalho. Detalhe curioso são os tamancos utilizados na dança, que marcam o ritmo com sapateados fortes e cadenciados. A música normalmente tem cantos de exaltação à figura do vaqueiro e à ilha, utilizando somente instrumentos de percussão na execução.

Fontes : Dança, Brasil : festas e danças populares / Gustavo Pereira Côrtes, - Belo Horizonte : Editora Leitura, 2000
Danças do Brasil / Felícitas, - Rio de Janeiro: Editora Tecnoprint Ltda., sem/data


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