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Danças e Festas Folclóricas |
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Mistura de novela de rádio, burleta e teatro de revista, Pássaro é um brinquedo popular que se realiza no inverno do Pará, especialmente em Belém, na época junina. Tem clara influência indígena, pois seus participantes usam penas e cocares (diademas). A fantasia mais rica é a de uma criança, que representa o pássaro que vai morrer e depois ressuscitar. A cada ano se apresenta uma peça nova, escrita por encomenda, geralmente com tema ecológico. Seu objetivo é provocar riso e também reflexão sobre a agressão à natureza. A encenação do Pássaro começa nos jardins do castelo dos nobres, porque é lá que a ave é morta por um caçador. A filha dos nobres, a quem o caçador ama, perde a alegria com a morte de seu pássaro. Todos tentam revivê-lo, em vão. Apenas os personagens mágicos – a fada e/ou pajé – o conseguirão no final da encenação. Um agrupamento de indígenas, de arco e flecha, é convocado para prender o caçador. Portam-se com o tipo de heroísmo e nobreza com que eram descritos na literatura romântica do século XIX. Além deles, há também um grupo de matutos, responsável pelo quadro cômico e os músicos, que tocam zabumba, tarol, saxofone, cavaquinho e violão, entre outros instrumentos. Responsáveis pela sonoplastia das cenas, tocam para que os dançarinos evoluam, com seus passos de danças populares. |
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