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Danças e Festas Folclóricas |
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Escola
de Samba - Foto de Sílvio Viegas
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A
partir da década de
50, as escolas de samba formalizaram uma estrutura que, de maneira
geral, se mantém até hoje: A comissão de frente (grupo de dez ou 15 sambistas) representa a diretoria e abre o desfile apresentando a escola; o carro abre-alas pede passagem e traz o nome do enredo; atrás dele vêm o mestre-sala e a porta-bandeira, os anfitriões da escola, escolhidos entre seus melhores passistas. O grosso da escola (que deve ter no mínimo 500 componentes) divide-se em alas: a ala das baianas é tradicional e obrigatória; a ala das crianças foi regulamentada em 1985; a ala dos compositores comanda a puxada do samba na avenida. Os destaques (personagens do enredo ou "celebridades") desfilam em meio às alas. Olegária, do Império Serrano foi o primeiro destaque que se tem notícia. E, o Salgueiro foi a primeira escola que, em 1974, instalou um destaque em cima de um carro alegórico. A bateria (só instrumentos de percussão) segura o ritmo para o canto e a dança; A harmonia (grupo de diretores da escola) supervisiona o desfile percorrendo as alas. Um dos pontos mais marcantes das escolas, a bateria, chega a ter hoje, cerca de 500 batuqueiros tocando cuícas, tamborins, reco-reco, taróis, caixa de guerra, surdos de marcação e frigideiras, entre outros instrumentos. A famosa “paradinha da bateria” foi criada em 1959, pelo sambista Mestre André. Na época, ele comandava a escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel. As
alegorias
representam o lado artístico do espetáculo e podem aparecer na mão
ou numa plataforma sobre rodas. O carro abre-alas geralmente é uma
alegoria. A primeira alegoria com movimento data de 1935, uma criação
de Lino Manuel dos Reis para a Portela. |
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Ala
das Baianas
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Imperatriz Leopoldinense - 1999 |
Carro Abre-alas Em Cima da Hora - 1999 |
Mestre-sala e Porta-bandeira São Clemente |
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O carnaval em São Paulo Os
primeiros registros
sobre o Carnaval paulista aparecem na Ata da Câmara de São Paulo de
13 de fevereiro de 1604, caracterizados como atos atentatórios aos
bons costumes sociais e caracterizados pela violência. A evolução
da festividade acompanhou, então, a evolução da própria sociedade
em seus aspectos políticos e sociais. No Rio de janeiro, as
escolas estão divididas em grupos: as dos dois primeiros desfilam na
Avenida Marquês de Sapucaí, na Passarela do Samba (também chamada
Sambódromo), inaugurada em 1984 (projeto de Oscar Niemeyer); as dos
outros grupos desfilam na Avenida Rio Branco.
Em São Paulo, as principais escolas desfilam no Sambódromo do Anhembi.
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Sambódromo Marquês do Sapucaí - Rio de Janeiro |
Sambódromo Anhembi - São paulo |
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http://www.rio-carnival.net/ |
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