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Fábulas - Contos de Animais

Contos de animais
São as fábulas, em que os animais são dados de qualidades, defeitos e sentimentos humanos. Ex.: O gavião e o urubu, A raposa e as uvas, O pulo do gato, etc.
Além da fábulas brasileiras, tivemos acesso as fábulas colhidas por La Fontaine e as contadas por Esopo, também através dos portugueses.
Algumas fábulas de La Fontaine também são atribuídas à Esopo.


Jean de La Fontaine

La Fontaine (Jean de), poeta francês (Château-Thierry 1621 – Paris 1695). Obteve, graças a seu poema Adonis, uma pensão de Fouquet. Escreveu baladas e madrigais e revelou coragem ao defender seu protetor, que caíra em desgraça, em Elegia às ninfas de Vaux (1661). Encontrou um novo protetor em Madame de Orléans, viúva de Gaston d'Orléons, e iniciou a publicação de seus Contos e novelas em versos (1665) e as célebres Fábulas que apareceram em 1668 e 1694; em 1669, apresentou ao rei seus Amores de Psiquê e Cupido, e se tornou, em 1672, protegido de Madame de La Sablière. Entrou para a Academia Francesa em 1684 e tomou partido, em Épitre à Huet (1687), dos Antigos contra os Modernos. Com a morte de Madame de La Sablière (1693), encontrou seu último abrigo entre os banqueiros de Hervart. Sensual e amante das castas poesias pastoris, volúvel e admirador da fidelidade, cortesão mas amante da simplicidade, sua vida é a própria imagem de sua obra, que une em perfeita harmonia a arte e a natureza. Representou o apogeu do lirismo francês, onde o amor e a felicidade encontraram lugar num mundo bem ordenado. Suas obras foram ilustradas principalmente por Oudry, Eisen, Fragonard, Grandville, Doré e Chagall.

La Fontaine

Detalhe de um retrato de Largillière.
(Palácio de Versalhes)

Esopo

Várias lendas nos falam de um escravo chamado Esopo, que viveu mais ou menos de 620 a 560 a.C.: diz-se que foi comprado e vendido muitas vezes, talvez devido à sua estranha aparência. Imagina-se que ele era corcunda, tinha o nariz chato, lábios muito grossos e a cabeça deformada; também era anormalmente moreno. As lendas fazem crer que ele sofria de um defeito na fala, o que devia incomodá-lo quando contava histórias, mas não lhe afetava a agilidade mental.
As experiências e as viagens de Esopo deram-lhe um conhecimento e uma sabedoria superiores aos de seus companheiros. Talvez por causa de suas deficiências, ou apesar delas, ele possuía uma profunda compreensão da humanidade e de todas as suas fraquezas, o que se reflete nas fábulas. Adaptou para o comportamento dos animais aquilo que percebia, sabendo que dessa maneira seria mais fácil as pessoas aceitarem e entenderem a verdade dos seus julgamentos simples.
Foi o fato de Esopo julgar as pessoas que, dizem as lendas, acarretou sua morte. Ele viajou para a ilha de Delfos e declarou que, de longe, ela parecia “feita de um material pujante”, mas de perto revelava-se “um monte de ervas daninhas e lixo”. Seus comentários irritaram a tal ponto os habitantes da ilha, que estes se enfureceram: agarraram-no, atiraram-no de um alto rochedo, e ele morreu.
É possível que em todas as lendas a respeito de Esopo a verdade se tenha misturado com rumores, de modo que não se sabe com exatidão o que foi que ele escreveu ou não. Seja como for, seu nome e seus feitos transformaram-se em folclore, e o resultado disso foi que muitas fábulas, que talvez não tenha sido escritas por ele, a ele acabaram sendo atribuídas.

Extraído do texto de Robert Mathias in Fábulas de Esopo. São Paulo: Circulo do Livro, sem data.


Fontes : Folclore Brasileiro / Nilza B. Megale- Petrópolis: Editora Vozes, 1999.
Texto sobre La Fontaine: Grande Enciclopédia Larousse Cultural. -São Paulo: Circulo do Livro, 1988


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