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Culinária do Sul: Pratos
Barreado Barreado

É o prato tradicional do Estado do Paraná.
É feito só de carne, que fica a cozinhar durante mais de 12 horas, dentro de um panelão de barro, hermeticamente fechado, que se enterra e sobre o qual se acende uma fogueira.

O cozimento se faz com o próprio vapor, sem que seja adicionada água alguma.
A carne fica tão cozida que se desfia à toa, tomando o aspecto de um pirão.
Conta-se que no litoral, os caboclos que se alimentavam somente de peixe, abusam do barreado no Carnaval e morrem de estupor, com o ventre inchado e empedrado.
Manda a tradição que não se beba água, nem durante a ingestão do barreado nem mesmo até duas horas depois da refeição. A única bebida permitida é a cachaça.
O barreado é comido com acompanhamento de banana e farinha de goma (mandioca).
A receita do barreado, que segue, foi cedida à Mariza Lira (autora do texto) pelo professor Luís Heitor, que a conseguiu em Curitiba, de um especialista, o Pajoaba, que lhe assegurou que o segredo do barreado está em saber graduar o fogo.
“Coloca-se no fundo de uma panela de barro tiras de toucinho, pondo-se a carne gorda e magra em seguida, acompanhada dos temperos: cominho, cebola, salsa, cebolinha, alho, tomates, pimenta de cheiro e limão.
Calafetam-se as bordas da panela com uma goma de farinha de mandioca, prendendo-se a tampa por meio de tiras de papel. Além de tudo isso, ainda se amarra para evitar que o vapor escape.
Algumas vezes o barreado se faz, colocando a panela sobre a chapa do fogão, e a fogo lento, durante toda a noite e indo pela manhã adentro até o almoço para se processar o cozimento.
É servido com a colher, garfo de pau, a cuia de farinha de goma e o garrafão de cachaça de Morretes.”

Sopa Catarinense

Cozinhem-se em água e sal batatas inglesas, descascadas, em quantidade suficiente.
Separado, passem-se na gordura duas colheres de fubá mimoso com uma cebola picada.
Deite-se, por cima, caldo de carne, pimenta, salsa e cebola.
Deixe-se ferver por mais algum tempo, para engrossar um pouco.

Arroz de Carreteiro

500 g de charque (carne seca), 2 colheres (de sopa) de banha de porco (ou de óleo de milho), 1 cebola média picada, 1 dente de alho picado, 500 g de arroz escolhido, lavado e escorrido, 1 colher (de sopa) de salsinha picada.
Coloque o charque de molho em água fresca.
Deixe de molho por umas 3 horas e troque de água 3 vezes.
Cozinhe em água durante 10 minutos. Retire do fogo e esgote. Repita a operação: cozinhe de novo o charque durante mais 5 minutos e esgote a água.
Corte em cubos de 1 cm (ou desfie) e reserve.
Esquente a banha em uma panela média e frite, em fogo médio, a cebola e o alho, até começarem a dourar. Junte, então, o arroz e frite bem.
Coloque a carne seca e junte água até cobrir o arroz. A água deve ficar um dedo acima do arroz. No caso, 1 ¼ litros de água quente. Baixe o fogo e deixe cozinhar até o arroz amolecer. Não precisa secar toda a água, pois o arroz é meio papa mesmo.
Disponha o arroz na travessa que vai à mesa e salpique com a salsinha.
Sirva com a farinha de mandioca crua, ao lado.
Cada pessoa se serve de farinha à vontade.

Fontes : Nove sopas.Barreado... / Mariza Lira in Antologia da Alimentação no Brasil / (organizada por) Luís da Câmara Cascudo. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1977.
Arroz de Carreteiro: A Volta ao Mundo em 120 Receitas / Coleção União, vol. 2 - Bloch Editores. s.d.


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