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Culinária Nordestina
Cuscuz Nordestino
Cuscuz
A comida sertaneja ou do interior (inclusive interior da Bahia) é composta basicamente pelo trinômio: rapadura, carne-de-sol (carne-seca, charque e jabá) e farinha de mandioca. Para completar tem o milho e as carnes de carneiro, de cabrito e de bode. É um cozinha bem rústica, mas com sotaque próprio. Nela há pouca influência dos africanos e somente uma pitada deixada pelos portugueses.
No sertão, o azeite-de-dendê praticamente desaparece, permanecendo o coco e a pimenta. Pouco se vê da carne fresca e os legumes predominantes são o jerimum (abóbora), macaxeira (mandioca), cará, maxixe, jiló e o quiabo. 
O pirão de farinha de mandioca acompanha quase todos os pratos. É a região dos miúdos de porco ou de carneiro, buchadas, baião-de-dois, dos beijus de tapioca, da carne-seca (também conhecida como carne-de-vento). Não faltam o feijão-verde, o feijão-mulatinho e o feijão-andu. De manhã, o leite com cuscuz de milho é presença obrigatória. Jamais o leite puro, que é coisa de criança.
Os doces pouco ganham a atenção dos sertanejos, que atribuem à essas iguarias a capacidade de amolecer o corpo e a capacidade de criar vermes. O único sabor doce apreciado é a rapadura, que é usado até para adoçar o café e a coalhada, servidos como sobremesa ou no final da tarde.
A culinária da região litorânea em nada se compara com a rústica comida do sertão. Nela há uma grande variedade de pratos com peixe (fresco, salgado ou secos), camarões e frutos-do-mar, boa parte deles preparados com leite de coco.
É no litoral nordestino que o doce ganha importância maior, começando pela rapadura, açúcar mascavo e melado. Como dizia Gilberto Freire o melado é o "mel do engenho que se come lentamente de colher ou com garfo quando misturado com a farinha". Ele pode ser consumido misturado com a farinha, com mandioca cará ou inhame cozidos.
A paixão dos nordestinos pelo doce é uma paixão antiga herdada pelos portugueses e as especialidades criadas na região tornaram o orgulho dos nordestinos. Tanto é que muitos deles, como ocorrem em Pernambuco, recebem nomes de homens, senhoras e famílias importantes de onde originaram e cujas receitas são reproduzidas até hoje: Souza Leão, Luís Felipe, Monteiro Lopes, Dona Dondom, Cavalcanti, Tia Sinhá, Dr. Constâncio.
Não pode deixar de lado as receitas que os portugueses adaptaram com os ingredientes do nordeste, criando assim um outro sabor, mas davam nomes originais. A baba-de-moça que se come em João Pessoa é totalmente diferente da baba-de-moça de outras regiões do nordeste.

Colaboração de Cacá Diés


Feijoada
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