|
|
|
Bancos para os xamãs |
Essa grandeza se traduzia também na requintada cerâmica cerimonial. O desenho mais comum é o da serpente, representada por espirais. As peças mais curiosas dessa arte sacra são as urnas funerárias, nas quais eram enterrados os figurões da tribo. Em algumas havia crânios deformados propositalmente, por meio de faixas amarradas à cabeça desde o nascimento. A prática indicava status e era comum nas culturas andinas.
O curioso pote pintado, à direita, com formas femininas era uma urna, na qual se enterravam os mortos ilustres. |
|
|
|
Os Marajoaras foram
exímios ceramistas. Para os estudiosos os potes decorados de Marajó
teriam função religiosa. Os marajoaras sumiram misteriosamente por volta de 1300, por causa de brigas internas ou do ataque de outros povos. Quando os portugueses chegaram, Marajó era habitada pelos aruaques. Seus antecessores, até onde se sabe, não deixaram descendentes. |
Fonte: Eldorado
de Barro / Claudio Angelo in Super Interesante
Especial Pré-História Brasileira. 1999 - Editora Abril, 1999
Mapa:
Paulo Nilson; banco, urna, vasilha
e estatueta: Janduari Simões / Museu Parense Emílio
Goeldi; tanga: Wagner Souza e Silva / MAE-USP.
Deixe seu comentário: | Deixe seu comentário: | |
Correio eletrônico | ||
Livro de visitas |