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Nordeste: Artesanato da Bahia |
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Com as bençãos do Senhor do Bonfim o cultuado
sincretismo baiano oferece ao artista popular inúmeros temas para suas
obras. Nas suas mãos, a massa de modelar ganha forma da tradicional
baiana, essa mulher mágica, de vestido branco rendado, fartamente
rodado, que encontramos pelas praças e esquina ofereceendo saborosos
acarajés ou perfumando as escadarias da Igreja do bonfim.
Quando a matéria-prima é o barro, as criações dividem espaço entre o
sagrado e o utilitário.
Assim nascem orixás majestosos, reverenciados em todos os cantos do
mundo, e também vasos, caçarolas, panelas e fogareiros.
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Baiana
em trajes típicos pronta para a lavagem das
escadarias da Igreja de
Nosso Senhor do Bonfim,
de Cibele
Sordello.
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Xangô,
orixá modelado em argila. Depois de cozida, a peça ganha essa
tonalidade de terracota e desenhos com pigmentos naturais de tauá e
tabatinga. Criação da Comunidade da Barra.
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Potes e moringas lisos,
decorados e em alto relevo, feitos na localidade de Carro Quebrado, em
Rio Real.
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A
musicalidade natural do baiano está expressa num ícone: o berimbau,
instrumento de origem africana, incorporado ao rito da capoeira e
homenageado nas miniaturas feitas de pequenas cabaças.
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Foto
de Angelo Zucconi - Coleção do autor.
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