|
||||||||||||||||||||||||||
|
|
Um pouco da História A América do Norte depois das invasões européias, 1763: No século XVIII, os Estados
Unidos não abrangiam a sexta parte do espaço que
abarcavam às vésperas da Segunda Guerra Mundial.
|
|
||
Desde antes da
Guerra da Independência,
isto é, 1774, navios estadunidenses velejavam, pescando
baleia, pelas costas do Brasil. O Fabius da
Filadélfia,
sob o comando do capitão Daly, esteve no Rio da Prata e, ao
voltar em agosto de 1800, passou pelo porto do Rio de Janeiro, onde
nessa mesma época, se encontravam outros seis navios
estadunidenses. Sabe-se que embarcações com bandeiras
dos Estados Unidos chegavam aos portos de Montevidéu e Buenos
Aires, desde 1798, a despeito das proibições também
ali existentes. Aportavam, naturalmente, no Brasil. As proibições de Portugal dificultavam o comércio dos Estados Unidos com o Brasil. As autoridades coloniais, em 1802, apresaram a escuna Eliza, de Boston, e lançaram todos os seus tripulantes, inclusive o capitão John Rich na cadeia. Outra escuna, a Pilgrim, de Providence, também teve o mesmo destino, sendo o seu comandante, o capitão Samuel Staples, enviado como prisioneiro para Lisboa. Antes das aberturas dos porto no Brasil não havia indícios de comércio oficial entre os dois países. Em 1809, depois da abertura dos portos, as exportações para o Brasil saltaram de 4.374 (1807) para 883.735 dólares e em 1810 para 1.512,752 dólares. A guerra entre os Estados Unidos e Inglaterra e o tratado que esta arrancou de D. João VI, em 1810, provocaram o refluxo das exportações estadunidenses para o Brasil, que decaíram abruptamente. Os estadunidenses importavam, além de açúcar e café, peles, chifres e cacau. Atuavam, porém, numa faixa de comércio bem mais ampla: o contrabando. As autoridades coloniais apresaram, em 1808, a escuna Molly, quando navegava pelas águas da Baía de Todos os Santos, com um carregamento de madeira para a Inglaterra. O interesse comercial dos Estados Unidos pelo Brasil era tanto que, quando a corte de D. João se transladou para o Rio de Janeiro, o Departamento de Estado logo tratou de restabelecer suas relações com Portugal, interrompidas desde que, em 1802, havia fechado a legação em Lisboa por motivo de economia. Thomas Jefferson, presidente dos Estados Unidos, nomeou um comerciante estadunidense que morava na Bahia, Henry Hill, para o cargo de cônsul, em 4 de março de 1808, e ordenou-lhe que fosse ao Rio de Janeiro dar as boas-vindas à Corte. A pronta lembrança do seu nome para cônsul indica, sem dúvida, que Hill. Além de comerciante, desempenhava alguma função especial para o governo dos Estados Unidos. O senado estadunidense aprovou em 7 de março de 1809 a sua nomeação juntamente com a de Thomas Sumter Jr., para o posto de ministro junto à Corte no Rio de Janeiro. |
|||
Sumter Jr. Chegou ao
Rio de Janeiro, em
junho de 1810, alentando a esperança de incrementar o
intercâmbio entre os Estados Unidos e o Brasil. Mas logo
percebeu que o sucesso de sua missão dependia dos termos do
tratado que Portugal, então, negociava com a Inglaterra. Não deixa de ser
significativo um relatório qualificado
de most secret
que, em 1817,
o então comandante da Marinha dos Estados Unidos, Mathew Mauwry, em
vilegiatura pelo Norte e Nordeste, enviara a Washington, sugerindo que
o Brasil se constituíria num grande perigo para os desígnios
estadunidenses de domínio do continente. Ele alerta para a riqueza da
região, sua potendialidade, e opina no sentido de que os Estados Unidos
devem tentar dividir o território brasileiro. Os conselhos do jovem
comandante podem ter servido de estímulo dos Estados Unidos à
Confederação do Equador, mas não bastaram para desencadear a política
de desestabilização, porque outros interesses, maiores, levaram o
governo de Washington a reconhecer o Império do Brasil em 1824. |
|
Fontes : Folclore Brasileiro / Nilza B. Megale- Petrópolis: Editora Vozes, 1999.
Projeto Caixa Populi: Etnias / Wladimir Catanzaro - São Paulo: Caixa Econômica Federal, 1999.
Presença dos Estados Unidos no Brasil / Luiz Alberto Moniz Bandeira. - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007
O Brasil sem retoque: 1808 - 1964: a História contada por jornais e jornalistas, volume 1 / Carlos Chagas - Rio de Janeiro: Record, 2001.
Mapas da História Universal Ilustrada: O Mundo das Grandes Descobertas, 1453 - 1763. - Londres: Grisewood & Dempsey, Ltd. - Lisboa / São Paulo: Editorial Verbo, 1981.
Gif animado da Animation factory
|
||||
Deixe seu comentário: | Deixe seu comentário: | |||
Correio eletrônico | ||||
Livro de visitas |