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ORIGENS
Indígena
Portuguesa
Africana
INFLUÊNCIAS

 


Manifestações de origen africana

Trazido como imigrante forçado e, mais que isto, como escravo, o negro africano e os seus descendentes contribuíram com todos aqueles ingredientes que dinamizaram o trabalho durante quase quatro séculos de escravidão.
Esta história começa com a chegada das primeiras levas de escravos vindos da África, por volta de 1549.
O negro foi o grande povoador do nosso território, empregando o seu trabalho desde as charqueadas do Rio Grande do Sul aos ervais do Paraná, engenhos e plantações  do Nordeste, pecuária na Paraíba, atividades extrativistas na Região Amazônica e na mineração de Goiás e Minas Gerais.
Em todas as áreas de trabalho os africanos incorporavam os seus modos de vida - a sua religião, indumentária, cozinha, música, sistemas de regadio e plantação e outras manifestações sociais - àqueles habitantes mais antigos, índios e portugueses.
Orixá

Crenças Religiosas

Cultos às divindades de origem africana, identificados por forças das circunstâncias aos santos da religião católica. Os orixás.
Orixá: Palavra de origem ioruba que designa as divindades dos cultos afro-brasileiros. Cada orixá está ligado a um fenômeno natural e/ou a uma atividade específica, ou ainda a um aspecto da personalidade humana.
Em número superior a 600 na África, não se sabe quantos deles chegaram a ser cultuados no Brasil.
Os principais são: Exu, Ogum. Oxóssi, Ossâim, Xangô, Iansã, Oxum, Oxumarê, Obaluaê, Iemanjá e Oxalá.

Devido à repressão da Igreja Católica, cada um deles foi associado a um santo católico.

Veja : Religiões de Origens Afro-brasileiras

Orixá
Música e Dança
Danças africanas

A música característica, onde sobressaem o batuque, o samba, ao lado de instrumentos típicos, sobretudo os de percussão.

Culinária

Culinária africana
A alimentação especial, muito codimentada, com destaque especial para as delícias da cozinha baiana: vatapá, acarajé, cururu, quindim, etc.,assim como as bebidas e os temperos.
No regime alimentar brasileiro, a contribuição africana afirmou-se principalmente pela introdução do azeite-de-dendê e da pimenta-malagueta, tão comum na cozinha baiana. O quiabo é também de origem negra. E várias comidas indígenas ou portuguesas foram modificadas pela técnica africana - a farofa e o vatapá, por exemplo - vendiam-se nas ruas de Salvador - a mais afro-brasileira das cidades grandes -, caruru, mocotó, vatapá, pamonha, canjica, acaçá, abará, arroz-de-coco, angu, pão- de-ló-de-arroz e de milho, etc. As negras doceiras, de tabuleiro, ofereciam seus doces enfeitados em papel azul ou encarnado. E recortados em forma de corações, cavalinhos, pássaros, peixes. Os tabuleiros, forrados de alvas toalhas, geralmente repousavam em armações de pau, num pátio de igreja ou ao lado de um sobradão. Viam-se, ainda, as negras de fogareiro, preparando o peixe frito, o munguzá, o milho assado, a pipoca, o grude, o manuê. De noite, os tabuleiros eram ilumincados com rolos de cera ou candeeiros de flandres.

Linguagem

Vocábulos africanos

A linguagem infantil amaciou-se ao contato da criança com a ama negra. O "dói" dos grandes tornou-se "dodói" dos meninos. Palavra mais dengosa. Nenen, papato, pipi, bumbum, au-au, etc.

Vocábulos africanos

Trouxeram novos vocábulos para a nossa lingua, tais como: moleque, berimbau, cachimbo, catinga, caruru, mugunzá, quitute, caçula, batuque, quindim, jiló, camundongo, tanga, mocotó, molambo, canga, vatapá, dengo, quibebe, cafuné, entre outros.
O "faça-me", "diga-me" do português foi substituído por "me faça", "me diga", modo bom e doce de pedido.

Nenhuma cultura, nenhuma gente, nenhum povo depois do Português, exerceu maior influência no brasileiro do que o negro.


Fontes : Folclore Brasileiro / Nilza B. Megale- Petrópolis: Editora Vozes, 1999
História do Negro Brasileiro / Clóvis Moura - São Paulo: Editora Ática S. A., 1992
Casa Grande e Senzala / Gilberto Freyre - São Paulo: Círculo do Livro S. A., s/ data.
Casa-Grande & Senzala em quadrinhos / Gilberto Freyre; desenhos de Ivan Wasth Rodrigues; quadrinização de Estevão Pino, - 3ª reimp. - Rio de Janeiro: Ed. Brasil-América, 1985


Origem Indígena


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